Acadêmico saudita diz que dirigir estimula sexo pré-nupcial
Relatório conservador eleva pressão para que as mulheres continuem impedidas de dirigir na Arábia Saudita
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 18h19.
Riad - Permitir que as mulheres da Arábia Saudita dirijam pode estimulá-las a fazer sexo antes do casamento. Essa foi a conclusão de um relatório elaborado por Kamal Subhi, um acadêmico conhecido no país, e entregue ao Conselho Shura, grupo que assessora o rei Abdullah, segundo informações divulgadas pelo ativista saudita Waleed Abu Alkhair, defensor dos direitos humanos.
A conclusão do relatório foi baseada no argumento de que, ao permitir que mulheres dirijam, amplia-se a mistura de gêneros e estimula-se o sexo.
O viés altamente conservador do relatório sugere que está crescendo a pressão sobre o rei Abdullah, de 87 anos, para que permaneçam intocadas as regras que impedem as mulheres de dirigir na Arábia Saudita. Não havia informações sobre se o relatório foi solicitado pelo Conselho Shura - composto apenas por homens - ou enviado independentemente por Subhi.
A família real da Arábia Saudita baseia sua legitimidade nas instituições religiosas do reino, que seguem uma linha do Islamismo conhecida como Wahhabismo. Embora tenha demonstrado abertura a algumas mudanças relacionadas aos direitos das mulheres, Abdullah tenta avançar com cautela nesse sentido para não esbarrar na forte oposição dos clérigos. As informações são da Associated Press.
Riad - Permitir que as mulheres da Arábia Saudita dirijam pode estimulá-las a fazer sexo antes do casamento. Essa foi a conclusão de um relatório elaborado por Kamal Subhi, um acadêmico conhecido no país, e entregue ao Conselho Shura, grupo que assessora o rei Abdullah, segundo informações divulgadas pelo ativista saudita Waleed Abu Alkhair, defensor dos direitos humanos.
A conclusão do relatório foi baseada no argumento de que, ao permitir que mulheres dirijam, amplia-se a mistura de gêneros e estimula-se o sexo.
O viés altamente conservador do relatório sugere que está crescendo a pressão sobre o rei Abdullah, de 87 anos, para que permaneçam intocadas as regras que impedem as mulheres de dirigir na Arábia Saudita. Não havia informações sobre se o relatório foi solicitado pelo Conselho Shura - composto apenas por homens - ou enviado independentemente por Subhi.
A família real da Arábia Saudita baseia sua legitimidade nas instituições religiosas do reino, que seguem uma linha do Islamismo conhecida como Wahhabismo. Embora tenha demonstrado abertura a algumas mudanças relacionadas aos direitos das mulheres, Abdullah tenta avançar com cautela nesse sentido para não esbarrar na forte oposição dos clérigos. As informações são da Associated Press.