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"S.O.S. Mulheres ao Mar" não esconde vocação de propaganda

Comédia brasileira tem como locação um transatlântico e uma viagem à Europa

Ator Reynaldo Gianecchini durante uma cena da comédia "S.O.S. Mulheres ao Mar" (Divulgação/Globofilmes)

Ator Reynaldo Gianecchini durante uma cena da comédia "S.O.S. Mulheres ao Mar" (Divulgação/Globofilmes)

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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2014 às 17h36.

São Paulo - Ainda é cedo, é claro, para dizer que exista um novo subgênero na comédia brasileira. No entanto, um segundo filme nacional ambientado num cruzeiro internacional em menos de seis meses é algo a se prestar atenção.

Tal qual "Meu Passado Me Condena", com Fábio Porchat, "S.O.S. Mulheres ao Mar", que estreia na quinta-feira, tem como locação um transatlântico e uma viagem à Europa. Existe, obviamente, uma trama, mera desculpa para essa longa propaganda de viagens de navio.

Adriana (Giovanna Antonelli) trabalha como tradutora de legendas de filmes pornográficos e é abandonada pelo marido, Eduardo (Marcello Airoldi), que a trocou por uma atriz de novelas, Beatriz Weber (Emmanuele Araújo).

Quando a protagonista entra em depressão, sua irmã, Luiza (Fabiula Nascimento), tenta ajudá-la, mas a questão só vai se resolver quando a moça conseguir recuperar o amado e se vingar da rival.

Quando descobre que Eduardo e Beatriz vão embarcar num cruzeiro - viagem que está na capa de uma revista -, ela resolve que também vai, levando sua irmã junto. Acidentalmente, a empregada dela, Dialinda (Thalita Carauta, do "Zorra Total"), também acaba entrando no navio. Fica tão encantada com tanto luxo, que se recusa a sair e promete arrumar um namorado.

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O roteiro lida com o óbvio. Adriana conhece um sujeito interessante, André (Reynaldo Gianecchini), mas, por uma série de mal-entendidos, acha que ele é gay, e poderá ser, nas palavras dela, seu novo "amiguxo". Ao mesmo tempo, faz várias armações para se livrar da mulher do seu ex-marido.

Mas quem vai mesmo se importar com o que os personagens fazem ou deixam de fazer, quando o que está em jogo é mostrar tudo o que pode haver de bom e divertido num cruzeiro em alto mar? Para que se importar com as choradeiras ou trapalhadas de Adriana, quando descobrimos que não há apenas um cassino, como também uma casa de shows e um buffet no navio? Ou, então, que há atividades de todos os tipos para que ninguém fique entediado?

Apesar de parecerem meros acessórios para as dependências do navio, os atores são empenhados e tiram o melhor daquilo que seus personagens estereotipados têm a oferecer - especialmente Fabiula, Thalita e Rodrigo Ferrarini, como um suposto ricaço que se apaixona pela empregada.

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