Roteirista de "Lincoln" pede desculpa por erro histórico
O roteirista admitiu que alterou o voto de representantes de Connecticut sobre a abolição da escravidão no filme
Da Redação
Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 21h52.
O roteirista do filme "Lincoln", um dos favoritos para a premiação do Oscar 2013 com 12 indicações, se desculpou pelos "15 segundos" de erro histórico no longa, depois das reclamações de um legislador do estado de Connecticut, que lamentou a cena em que dois representantes de seu estado votam contra a abolição da escravidão em 1865.
O representante de Connecticut, o democrata Joe Courtney, "tem razão quando diz que os quatro membros da delegação de Connecticut votaram pela emenda" que aboliu a escravidão nos Estados Unidos, reconheceu o roteirista Tony Kushner em um comunicado divulgado nesta sexta-feira.
"Mudamos o voto de dois membros da delegação e criamos novos nomes das pessoas que depositaram as cédulas na urna para não atribuir esse voto a pessoas reais", explicou.
Contudo, o roteirista acrescentou de forma irônica que se desculpa se por acaso "alguém em Connecticut se sentiu insultado por esses 15 segundos de filme, embora o fato de um congressista ter enviado um comunicado à imprensa com o título 'Antes o Oscar...' pareça uma forma excêntrica de manifestar isso".
Tony Kushner ressaltou também que o erro não altera em absoluto o sentido do filme, um "drama histórico" que, segundo ele, é preciso diferenciar da História.
"Os fatos ocorreram assim? Se a resposta é 'sim', então se trata de História. Se a resposta é 'não', então se trata de um drama histórico", se defendeu Kushner.
Em um comunicado publicado nesta sexta-feira, Joe Courtney, disse que estava satisfeito pelo roteirista ter reconhecido seu erro "para que as pessoas não deixem a sala (de cinema) acreditando que os representantes de Connecticut (daquele momento) estavam do lado incorreto da História".
No entanto, o legislador pede, de novo, que o erro seja retificado antes da difusão do longa em formato DVD.
O filme americano, dirigido por Steven Spielberg, traça um retrato intimista do ex-presidente dos Estados Unidos no momento dos debates sobre a abolição da escravidão. O filme recebeu 12 indicações aos prêmios de Oscar, que serão entregues no dia 24 de fevereiro.
O roteirista do filme "Lincoln", um dos favoritos para a premiação do Oscar 2013 com 12 indicações, se desculpou pelos "15 segundos" de erro histórico no longa, depois das reclamações de um legislador do estado de Connecticut, que lamentou a cena em que dois representantes de seu estado votam contra a abolição da escravidão em 1865.
O representante de Connecticut, o democrata Joe Courtney, "tem razão quando diz que os quatro membros da delegação de Connecticut votaram pela emenda" que aboliu a escravidão nos Estados Unidos, reconheceu o roteirista Tony Kushner em um comunicado divulgado nesta sexta-feira.
"Mudamos o voto de dois membros da delegação e criamos novos nomes das pessoas que depositaram as cédulas na urna para não atribuir esse voto a pessoas reais", explicou.
Contudo, o roteirista acrescentou de forma irônica que se desculpa se por acaso "alguém em Connecticut se sentiu insultado por esses 15 segundos de filme, embora o fato de um congressista ter enviado um comunicado à imprensa com o título 'Antes o Oscar...' pareça uma forma excêntrica de manifestar isso".
Tony Kushner ressaltou também que o erro não altera em absoluto o sentido do filme, um "drama histórico" que, segundo ele, é preciso diferenciar da História.
"Os fatos ocorreram assim? Se a resposta é 'sim', então se trata de História. Se a resposta é 'não', então se trata de um drama histórico", se defendeu Kushner.
Em um comunicado publicado nesta sexta-feira, Joe Courtney, disse que estava satisfeito pelo roteirista ter reconhecido seu erro "para que as pessoas não deixem a sala (de cinema) acreditando que os representantes de Connecticut (daquele momento) estavam do lado incorreto da História".
No entanto, o legislador pede, de novo, que o erro seja retificado antes da difusão do longa em formato DVD.
O filme americano, dirigido por Steven Spielberg, traça um retrato intimista do ex-presidente dos Estados Unidos no momento dos debates sobre a abolição da escravidão. O filme recebeu 12 indicações aos prêmios de Oscar, que serão entregues no dia 24 de fevereiro.