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Rihanna quer revolucionar a moda para mulheres empoderadas

"Sou agressiva, gosto das silhuetas arredondadas e que as mulheres se mostrem seguras", diz Rihanna

Rihanna: marca própria para o conglomerado LVMH (Zunino Celotto/Getty Images)
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AFP

Publicado em 25 de maio de 2019 às 07h00.

Última atualização em 25 de maio de 2019 às 07h00.

A estrela da música pop Rihanna se tornou a primeira mulher negra a dirigir uma marca de roupa para o gigante francês do luxo Louis Vuitton (LVMH), uma iniciativa "diferente e única", segundo a cantora, que promete revolucionar o mundo da moda.

A artista multifacetada, de 31 anos, que nasceu na ilha caribenha de Barbados, garante que não faz parte do seleto mundo da moda, com frequência branco e dirigido por homens, e que deseja "contribuir com seu estilo".

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"Sou agressiva, gosto das silhuetas arredondadas e que as mulheres se mostrem seguras. É exatamente isto o que quero oferecer", explica à AFP.

Durante a inauguração, nesta quarta-feira, da pop-up store de sua marca Fenty em Paris, perto da Place des Vosges, Rihanna usava um minivestido-jaqueta branco com ombreiras pronunciadas e sandálias com salto-agulha.

Suas joias pesadas completavam seu aspecto de mulher sexy e poderosa. Todas as peças que estava usando pertencem à sua primeira coleção na Fenty, que só será comercializada nas lojas durante dez dias, mas que poderá ser comprada pela internet a partir de 29 de maio.

A cantora que desenvolver seu estilo na alta-costura a partir de seu ponto de vista de "jovem mulher negra que adora e adota as ideias e o entusiasmo dos jovens e quer transformá-los em um produto de luxo para uma empresa de luxo", como LVMH, cujo presidente, Bernard Arnault, deu a ela "carta branca".

"Aprecio o fato de que são flexíveis o suficiente para me permitir fazer as coisas à minha maneira (...). Arnault não é idiota, é um homem muito inteligente e aberto", acrescenta.

Esta influente artista, seguida por 170 milhões de pessoas nas redes sociais, define seu estilo como "muito flexível" e diz que varia em função de seu "estado de humor".

"É como a maioria das mulheres, que se perguntam: como quero me sentir em tal momento do dia? Estarei confortável, sexy ou me mostrarei conservadora?", diz.

Sem previsão de desfiles

Após ter desenhado tênis esportivos para a Puma e produtos de maquiagem para a LVMH com uma paleta de cerca de 50 cores adaptadas a todos os tons de pele, confia agora em "fazer aumentar" o número de clientes das marcas de luxo.

"Quero que qualquer mulher use meus vestidos", defende Rihanna, que promete peças de roupa até o tamanho 46.

A primeira coleção de Fenty se destaca pelas ombreiras pronunciadas, as formas curvas, os corpetes jeans e por mostrar as pernas, além de utilizar cores como o branco, o rosa ou o camel.

As calças de street style são usadas com óculos futuristas e com argolas douradas nas orelhas ornamentadas com cristais.

"Não temos previsão de fazer desfiles", afirma Rihanna, impregnada pela cultura millennial, que não quer promover sua coleção pelos métodos tradicionais.

"Não venho da indústria da moda e minha visão será muito menos tradicional", afirma.

Pretende anunciar novas peças e acessórios que seus seguidores poderão comprar imediatamente na internet.

"É necessário que os consumidores possam conseguir uma peça que eles gostem rapidamente, que não tenham que esperar seis meses (...). Gosto dos clientes que odeiam esperar", afirma Rihanna, que recorda a longa espera entre a apresentação das peças de moda em desfiles e sua disponibilização para venda em lojas.

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