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Presidente turco veta lei benevolente com equipes acusadas de combinar jogos

Norma que entrou em vigor há seis meses previa prisão de até 12 anos

Jogando futebol (Melinda Nagy/Dreamstime.com)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2011 às 13h09.

Istambul - O presidente da Turquia, Abdullah Gül, vetou na noite deste sábado uma lei que previa reduzir as penas para os acusados de combinar resultados de jogos de futebol, enquanto a Promotoria, por sua vez, concluiu o documento de acusação contra oito equipes.

Segundo a emissora de televisão 'CNNTürk', a Promotoria apresentou ao juiz as acusações contra diretores de vários dos maiores clubes, como o Fenerbahçe, o Besiktas (ambos de Istambul) e o Trabzonspor. O principal suspeito é o presidente do 'Fener', Aziz Yildirim, preso desde julho.

A equipe presidida por Yildirim é a atual campeã turca, mas perdeu sua vaga na Liga dos Campeões desta temporada por conta das suspeitas de combinação de resultados.

Outro acusado é o ex-presidente do Giresunspor Olgun Peker, mencionado em 13 casos no documento da Promotoria. Também são acusados jogadores dos clubes Manisaspor, Sivasspor, Mersin e Istambul Büyüksehir.

Segundo a lei que entrou em vigor há seis meses, os acusados podem pegar até 12 anos de prisão, um número que a emenda estipulada no Parlamento há uma semana queria diminuir para três anos.

O veto de Gül, que já havia dito na última quarta-feira que se sentia incomodado com a emenda, de acordo com o jornal 'Zaman', mantém as altas penas em um caso que provocou extensos debates na sociedade turca.

Houve protestos a favor de Yildirim, considerado uma vítima pelos torcedores, até convocações para acabar de uma vez com a praga de corrupção no esporte turco.

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A equipe presidida por Yildirim é a atual campeã turca, mas perdeu sua vaga na Liga dos Campeões desta temporada por conta das suspeitas de combinação de resultados.

Outro acusado é o ex-presidente do Giresunspor Olgun Peker, mencionado em 13 casos no documento da Promotoria. Também são acusados jogadores dos clubes Manisaspor, Sivasspor, Mersin e Istambul Büyüksehir.

Segundo a lei que entrou em vigor há seis meses, os acusados podem pegar até 12 anos de prisão, um número que a emenda estipulada no Parlamento há uma semana queria diminuir para três anos.

O veto de Gül, que já havia dito na última quarta-feira que se sentia incomodado com a emenda, de acordo com o jornal 'Zaman', mantém as altas penas em um caso que provocou extensos debates na sociedade turca.

Houve protestos a favor de Yildirim, considerado uma vítima pelos torcedores, até convocações para acabar de uma vez com a praga de corrupção no esporte turco.

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