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Pintura mais cara do mundo estaria em iate de príncipe saudita

Desde sua venda pelo preço recorde em 2017, a pintura jamais foi exibida em público, o que gerou especulações sobre seu proprietário

SALVATOR MUNDI: pintura de Leonardo Da Vinci foi vendida pelo valor recorde de US$ 450 milhões a em 2017. Até o momento, comprador era desconhecido (Peter Nicholls/Reuters)
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AFP

Publicado em 11 de junho de 2019 às 08h54.

Última atualização em 11 de junho de 2019 às 08h59.

Desde sua venda pelo valor recorde de 450 milhões de dólares, o paradeiro de "Salvator Mundi", atribuída a Leonardo da Vinci, se tornou um dos maiores mistérios do mundo da arte. Mas nesta segunda-feira, o marchand de Londres Kenny Schachter deu algumas pistas ao site Artnews: a pintura estaria no gigantesco iate do herdeiro da coroa saudita, príncipe Mohamed bin Salman.

Desde sua venda pelo preço recorde, em 2017 na Casa Christie's, a pintura jamais foi exibida em público, o que gerou especulações sobre seu proprietário, paradeiro e autenticidade. Muitos especialistas em arte debatem se a obra é realmente de Leonardo ou se foi pintada por um de seus alunos.

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Segundo o Wall Street Journal, a obra foi arrematada pelo príncipe saudita Badr bin Abdullah, que teria agido em nome do herdeiro da coroa, conhecido por suas iniciais MBS. Riad jamais confirmou ou negou a informação.

Schachter escreveu que "nas turvas águas do Oriente Médio, nada é claro como o cristal", mas citando várias fontes, incluindo dois envolvidos na venda, o marchand garantiu que a pintura "foi levada no meio da noite, no avião de MBS, e colocada em seu iate".

Mais adiante, Schachter escreveu que a obra permanecerá a bordo do enorme iate até que seja levada à localidade de Al-Ula, que a Arábia Saudita pretende transformar em um polo cultural e turístico.

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