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Para ver no Lollapalooza: TV On The Radio

Enérgico, dançante e com ânimo que beira o punk em algumas canções. Classificá-los, aliás, é a parte mais difícil

A banda TV On The Radio promete ser uma boa pedida para a mistura de rocks do festival (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2012 às 10h56.

São Paulo - Foo Fighters e Arctic Monkeys são os nomes escolhidos para fechar os dois dias do festival Lollapalooza, que acontece neste final de semana, no Jockey Club, em São Paulo. Ao todo serão mais de 40 bandas espalhadas pelos cinco palcos e maratona sonora para valer o alto preço dos ingressos. Entre tantos nomes, os nova-iorquinos do TV On The Radio querem sua atenção. David Bowie, fã assumido que é, estaria sorrindo da plateia, se por aqui estivesse.

Rápido, enérgico e com ânimo que beira o punk nas canções, mas sem se enquadrar em nomenclaturas. Classificação, aliás, é a parte mais difícil. Nada que os impedisse de estarem na lista de melhores álbuns do ano a cada vez que um novo trabalho é lançado. O barbudo com ar intelectualizado Kyp Malone e o guitarrista e produtor Dave Sitek – responsável pelo álbum da deusa Scarlett Johansson – são os pilares de sustentação para o performático e habilidoso Tunde Adebimpe soltar a voz. Ora feroz, ora destilando falsete.

É a segunda vez da trupe no país. A estreia em nossos palcos aconteceu no TIM Festival, em 2006, ainda com o baixista Gerard Smith responsável pelas quatro cordas. Na época, o repertório ficou focado no disco Return to Cookie Mountain (que conta com participação do supracitado Bowie). Seis anos e dois álbuns depois (Nine Types Of Light é o mais novo, lançado há cerca de um ano), é a vez de tentar mostrar que o gás do grupo ainda é suficiente.

Colocado em um line up que oscila entre o rock dançante de receituário simplificado (vide Foster The People e MGMT) e o puro sangue baixo-guitarra-bateria dos grupos capitaneados por Dave Grohl e Alex Turner, o TV On The Radio promete ser uma boa pedida para misturar um pouco as coisas. Sem hits que serão cantados a plenos pulmões, mas com carisma suficiente para alavancar a atenção do público que não vai especificamente para vê-los, os músicos do Brooklin merecem ser ouvidos, principalmente, pela sonoridade original. E isso, gostando ou não, você irá perceber. Abaixo, três canções como aperitivo:

Wolf Like Me

Second Song

Caffeinated Consciousness

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É a segunda vez da trupe no país. A estreia em nossos palcos aconteceu no TIM Festival, em 2006, ainda com o baixista Gerard Smith responsável pelas quatro cordas. Na época, o repertório ficou focado no disco Return to Cookie Mountain (que conta com participação do supracitado Bowie). Seis anos e dois álbuns depois (Nine Types Of Light é o mais novo, lançado há cerca de um ano), é a vez de tentar mostrar que o gás do grupo ainda é suficiente.

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