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O inverno chegou e a rinite também. Veja como evitar as alergias

Medidas relacionadas à alimentação, limpeza e adaptação dos exercícios físicos podem contribuir para a melhora dos sintomas dos problemas respiratórios

Rinite; problemas respiratórios (Foto/Thinkstock)

Rinite; problemas respiratórios (Foto/Thinkstock)

Fernando Pivetti

Fernando Pivetti

Publicado em 1 de abril de 2017 às 07h45.

Última atualização em 20 de junho de 2017 às 12h36.

São Paulo - Todo início de inverno é a mesma coisa: a temperatura começa a cair e os problemas respiratórios voltam a aparecer. Por mais que o estoque de soro fisiológico esteja em dia, que os antialérgicos já foram guardados na bolsa e um médico já tenha sido consultado, a rinite e outros tipos de alergias sempre se intensificam com a chegada das estações mais frias.

Você já deve ter ouvido diversas dicas sobre como tornar o ambiente de casa menos nocivo à saúde. O kit básico que inclui o balde de água no canto do quarto, abrir as janelas durante o dia, beber mais água e lavar os cobertores já virou rotina para os que sofrem com as alergias.

Mas, muito além desses procedimentos, algumas medidas relacionadas à alimentação, limpeza e também na adaptação dos exercícios físicos diários podem contribuir para a melhora dos sintomas. Confira:

Evite a poluição e o ar condicionado

Para o doutor Olavo Mion, professor de otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, o cuidado com as vias respiratórias deve ter atenção especial principalmente nas estações mais frias.

“Com o ar mais seco, frio e poluído, as vias respiratórias se sobrecarregam e tentam melhorar a qualidade do ar que entra nos nossos pulmões, fator que aumenta os sintomas das alergias”, ressalta.

Para ele, o primeiro procedimento que se deve tomar é buscar ambientes menos maléficos ao nosso sistema respiratório, evitando exposição prolongada à fumaça e poluição e ao uso do ar condicionado. “Dentro de casa, por exemplo, o ideal é nunca usar o ar condicionado, pois ele tira a umidade do ambiente”.

Utilize umidificadores com moderação

Para pessoas que vivem em regiões muito secas, o professor da USP recomenda o uso do umidificador, mas com alguns cuidados. “O excesso do umidificador ou o mau uso dele podem causar mofo dentro de casa, e nesse caso ele terá o efeito contrário ao desejado”.

Evite varrer ou aspirar a casa

Parece sem sentido, mas esse cuidado, que sempre cai no esquecimento, é mais óbvio do que se imagina na hora da limpeza. Mion afirma utilizar vassouras e aspiradores para retirar o pó da casa é um erro muito comum. “Varrer e aspirar não eliminam totalmente a poeira, nesse caso o ideal é sempre tirar o pó com pano úmido, que gruda a poeira e evita que ela se espalhe”.

Planeje sua alimentação

No inverno, a alimentação também deve receber atenção especial, buscando aumentar o consumo de frutas e verduras, que ajudam na reposição das vitaminas C e D no corpo.

Adapte seus horários de exercícios

Além dos alimentos, o especialista também recomenda a mudança nos horários das práticas de exercícios. Para ele, o ideal é sempre buscar atividades ao ar livre no começo da manhã ou durante a noite, quando os níveis de ozônio no ar estão mais baixos.

“A concentração de ozônio no ar durante o inverno é muito agressiva ao nosso corpo. É importante evitar exercícios ao ar livre no meio do dia, mudando os horários de treinos ou praticando atividades dentro de casa”.
Mion lembra que essas práticas podem ser estimuladas em outras épocas do ano, não apenas no outono e inverno, quando os problemas respiratórios são mais constantes.

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