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Novo dicionário do Scrabble inclui linguagem mais jovem

Dicionário dos jogadores terá 5 mil novas palavras que vão ajudar o jogo de 66 anos de idade a continuar relevante

Um jogo de Scrabble: novos termos, como "hashtag", "dubstep", "texter" e "meh" (John Gichigi/Allsport/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 16h12.

Jovens jogadores do clássico jogo de palavras cruzadas Scrabble, talvez marginalizados pelo léxico antiquado, podem agora se acalmar já que esse favorito de várias gerações está sendo atualizado para falar a língua daqueles que atingiram a idade adulta na virada do milênio.

A quinta edição do Dicionário Oficial de Jogadores de Scrabble, publicado pela Merriam-Webster, será lançado na quarta-feira e incluirá 5 mil novas palavras que, de acordo com os editores, vão ajudar o jogo de 66 anos de idade a continuar relevante.

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Alguns jogadores mais velhos e puristas de Scrabble podem pensar que a inclusão de palavras como "bromance" e "selfie" pode acabar com a graça do jogo, pois algumas das adições parecem novas demais.

No entanto, a maioria das inclusões provavelmente são estudadas há muito e já foram testadas no tempo, com óbvio poder de permanência, disse Grant Barret, um editor de dicionários e âncora de um programa público de rádio nos Estados Unidos, o "A Way with Words".

"A lista é, para mim, um grande passo à frente", disse Barrett.

"Acho que é necessário adicionar as novas palavras. Do contrário, o risco é que se torne um jogo arcaico que ninguém quer jogar, pois a linguagem corrente não é aceita. Tem que acompanhar (o tempo)".

Além de "bromance", "chillax", "selfie" e "buzzkill", a lista inclui termos como "hashtag", normalmente usada com o Twitter; "dubstep", um tipo de música eletrônica que tem ganho popularidade nos últimos anos; "texter", se referindo a uma pessoa que envia mensagens de texto; e "meh", uma expressão de ambivalência usada em mídias sociais e mensagens de texto.

Novas inclusões como "webzine", "frenemy" e "funplex" existem há uma ou duas décadas e podem parecer mais familiares à terminologia que nasceu nas décadas de 1960 e 1970.

O mesmo vale para "mixtape" e "beatbox", que também estão no novo livro, que assumiram seus lugares firmemente no vocabulário norte-americano ao final da década de 1980, mas que se mantiveram atuais apesar de mudanças na tecnologia e na cultura pop.

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