Seriado Patrick Melrose (Divulgação/Divulgação)
Guilherme Dearo
Publicado em 26 de julho de 2019 às 06h00.
Última atualização em 26 de julho de 2019 às 06h00.
Contrariando a tese de que o dia torna as coisas mais claras, enquanto a noite recobre tudo com uma sombra de mistério, o Itaú Cultural organizou uma mostra que parte da conclusão de que muitas verdades só são descobertas na hora de deitar a cabeça no travesseiro. Com curadoria de Claudi Carreras e Iatã Cannabrava, ela reúne fotografias que se valem das horas noturnas, às vezes de maneira conceitual, para refletir sobre a América Latina. O argentino Alejandro Chaskielberg, por exemplo, discute o quão tenebrosa é a vida de quem não desgruda o olho da tela do smartphone.
A exposição está ligada à quinta edição do Fórum Latino-Americano de Fotografia de São Paulo, evento promovido a cada três anos pelo Itaú Cultural e que também inclui debates, entre outras atividades. Além de Chaskielberg, participam os fotógrafos Alejandro e Cristóbal Olivares, Cristina de Middel, Bruno Morais, Gihan Tubbeh, Ignacio Iturrioz, Jorge Panchoaga, Juan Brenner, Kalev Erickson, Luisa Dörr e Yael Martínez. Onde: Itaú Cultural, Avenida Paulista, 149, São Paulo, (11) 2168-1777. Até 11 de agosto.
Prova de que a Globoplay está pronta para brigar com a Netflix é a inclusão de "Patrick Melrose" no catálogo da primeira plataforma. Estrelada pelo britânico Benedict Cumberbatch, apresenta, em cinco episódios, a trajetória de um aristocrata britânico assolado por traumas. É com um sorriso no rosto - e ainda sob efeito da heroína, um de seus muitos vícios - que Melrose recebe a notícia da morte do pai.
O crápula do pai, responsável por boa parte dos traumas do filho, é vivido por Hugo Weaving e quem interpreta sua mãe é a Jennifer Jason Leigh. Jessica Raine e Blythe Danner completam o elenco principal. Com ar tragicômico, a série foi escrita por David Nicholls e dirigida por Edward Berger. A história é baseada na obra do jornalista inglês Edward St. Aubyn. Onde assistir: Globoplay.
A extenuante permanência de Piper Chapman (Taylor Schilling) na cadeia chega ao fim na derradeira temporada da série criada por Jenji Kohan. Trancafiada por ter transportado uma mala de dinheiro proveniente do tráfico de drogas a pedido da sua ex-namorada, Alex Vause (Laura Prepon), que ela reencontra na prisão, a outrora avoada moradora de Nova York enfim ganha a liberdade - depois de viver o inferno, como é de imaginar. Agora a série se divide entre o retorno de Piper à vida externa e o dia a dia das personagens que ficaram na prisão de Litchfield.
A sexta temporada do seriado, baseado no livro autobiográfico “Orange Is the New Black: My Year in a Women's Prison”, da americana Piper Kerman, foi marcada por rebeliões, investigações a respeito da morte de uma detenta, jogos sádicos promovidos por guardas, espancamentos, mortes e uma tentativa de suicídio. A liberdade de Piper chega em boa hora. Onde assistir: Netflix, estreia dia 26 de julho.