Nath Finanças: influenciadora digital ocupa 41º posição. (Divulgação/Divulgação)
Matheus Doliveira
Publicado em 13 de maio de 2021 às 13h54.
A influenciadora de finanças pessoais Nathália Rodrigues, mais conhecida como Nath Finanças na internet, se tornou a única brasileira a ocupar uma posição do ranking das 50 maiores lideranças do mundo da revista americana Fortune.
A famosa lista da publicação de negócios e economia elege anualmente os 50 nomes mais influentes do mundo por realizações extraordinárias em negócios, governo, filantropia, atletismo e artes. No ranking de 2021, Nath Finanças aparece na posição de número 41º.
Segundo a Fortune, "é raro que influenciadores de mídia social incentivem seus seguidores a não gastar dinheiro. Mas a frugalidade e a prudência são fundamentais para a marca de Nathália Rodrigues, também conhecida como Nath Finanças, uma estudante de administração de empresas de 22 anos cujas coloridas aulas de vídeo de conversação sobre finanças pessoais lhe renderam um culto de seguidores no Brasil, com 250.000 no YouTube assinantes e cerca de 350.000 seguidores no Instagram."
A publicação ainda destaca que o conteúdo produzido pela influenciadora representa para muitos o primeiro contato com finanças pessoais, e que, durante a pandemia, sua popularidade disparou devido a milhares de pessoas que tiveram acesso a contas bancárias digitais pela primeira vez através do auxílio emergencial. "Nath Finanças se concentra no básico: como as taxas de juros funcionam, orçando e fazendo malabarismos com várias contas, evitando taxas desnecessárias. Mas, para muitos de seus seguidores, é o primeiro conselho financeiro detalhado que eles já receberam", diz a Fortune.
Os três primeiros lugares do ranking da Fortune ficaram, respectivamente, com Jacinda Ardern, por sua atuação durante a pandemia no cargo de primeira-ministra da Nova Zelândia; com os pioneiros do mRNA, que proporcionou as primeiras vacinas contra a covid-19; e com Dan Schulman, CEO do PayPal, empresa que diz ter distribuído mais de 300 milhões de dólares em doações para empresas de propriedade de negros após o movimento Black Lives Matter.