Nadal vai à final na Austrália e fica a um passo de recorde de Grand Slams
Nadal enfrentou alguns dias difíceis depois de contrair Covid-19 no mês passado, mas apesar das dificuldades antes do início da atual temporada, ele permanece invicto em 2022
Reuters
Publicado em 28 de janeiro de 2022 às 09h45.
Última atualização em 28 de janeiro de 2022 às 20h08.
Um Rafael Nadal de olhos lacrimejantes sentiu que sua carreira no tênis estava "viva" novamente após a vitória desta sexta-feira sobre o italiano Matteo Berrettini que o levou à final do Aberto da Austrália e o deixou a uma vitória do recorde masculino de 21 títulos de torneios de Grand Slams.
O mundo está mais complexo, mas dá para começar com o básico. Veja como, no Manual do Investidor
Há alguns meses, o espanhol de 35 anos estava preocupado com a possibilidade de nunca mais voltar à quadra depois de ter perdido parte da temporada de 2021, incluindo Wimbledon, os Jogos Olímpicos e o Aberto dos Estados Unidos, devido a um problema de pé de longa data.
Nadal também enfrentou alguns dias difíceis depois de contrair Covid-19 no mês passado, mas apesar das dificuldades antes do início da atual temporada, ele permanece invicto em 2022.
Nesta sexta, o espanhol chegou à sua 10ª vitória consecutiva ao vencer o finalista de Wimbledon Berrettini por 6-3, 6-2, 3-6 e 6-3 para chegar à sua sexta final em Melbourne Park. Ao término da partida, Nadal não conseguiu impedir que as lágrimas escorressem enquanto ele cobria seu rosto com a camisa.
"Passei por muitos momentos desafiadores, muitos dias de trabalho duro sem ver uma luz lá", disse ele aos repórteres.
"Muitas conversas com a equipe, com a família sobre o que iria acontecer se as coisas continuassem assim, pensando que talvez seja uma chance de dizer adeus."
"Eu me sinto vivo em termos de minha vida no tênis, em termos de minha carreira no tênis", afirmou.
Uma vitória do espanhol na final de domingo contra o vencedor do duelo entre Daniil Medvedev e Stefanos Tsitsipas quebrará um empate a três com Novak Djokovic e Roger Federer e lhe dará a propriedade exclusiva do maior recorde do tênis masculino.
Federer está lesionado e Djokovic, primeiro colocado no ranking mundial, foi deportado da Austrália antes do torneio, deixando Nadal como o único com a chance de ficar na frente entre os principais vencedores de torneios de Grand Slam da história.