Murais de Diego Rivera retornam a Nova York 80 anos depois
As obras voltam a ser exibidos no mesmo lugar 80 anos depois, em uma mostra que vai se estender até maio de 2012
Da Redação
Publicado em 22 de dezembro de 2011 às 18h29.
Nova York - Oito murais "portáteis" criados pelo grande artista mexicano Diego Rivera em 1931 para o Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova York voltam a ser exibidos no mesmo lugar 80 anos depois, em uma mostra que vai se estender até maio de 2012.
"Murais para o Museu de Arte Moderna" prestam homenagem à aventura extraordinária realizada pelo MoMA e Rivera por ocasião de sua primeira retrospectiva na Big Apple: pintar "in situ", em um curto espaço de tempo, uma série de obras que seriam logo expostas.
"Seus murais, 'por definição fixos' eram impossíveis de serem transportados para a exposição. Para resolver este problema, o museu levou Rivera para Nova York seis semanas antes da abertura da exposição e montou um estúdio improvisado em uma galeria vazia", contam os organizadores da exposição original de 1931.
Lá, trabalhando contra o relógio com dois assistentes, Rivera criou cinco "murais portáteis" representando episódios da história do México.
Após a abertura da exposição, o artista criou três pinturas murais inspiradas na Nova York contemporânea, com imagens monumentais da cidade durante a Grande Depressão.
A exposição original foi inaugurada exatamente há 80 anos, no dia 22 de dezembro de 1931, e foi a segunda retrospectiva do prestigiado museu dedicado a um artista, logo depois da do francês Henri Matisse.
A mostra, que durou cinco semanas, quebrou recordes de público de acordo com o MoMA, que explica: "neste momento, Rivera já desfrutava de prestígio internacional" e era a figura mais famosa da pintura mural mexicana.
Dos cinco murais sobre a história mexicana se destaca "Zapata Líder Agrário", um dos ícones da coleção do MoMA, em que o líder revolucionário aparece junto com um cavalo branco guiando os camponeses rebeldes, enquanto um proprietário de terras morre aos seus pés.
Outro trabalho que se destaca por sua força e mensagem simbólica é "Guerreiro Índio", em que asteca vestido de jaguar crava uma faca no pescoço de um conquistador espanhol vestido de uma armadura.
Das obras sobre Nova York durante a Grande Depressão, "Eletricidade" representa o interior de uma usina, onde o esforço dos homens alimenta a cidade.
"Drill Pneumático" e "Fundos Congelados" completam a trilogia que descreve o processo de industrialização na América.
A exposição inclui desenhos, esboços e material de arquivos relacionados com a passagem de Rivera em Nova York entre 1931 e 1932.
Diego Rivera (1886-1957) é um dos artistas mexicanos mais reconhecidos em todo o mundo.
Comunista, defensor da resistência contra a conquista espanhola e da Revolução Mexicana (1910-1917), seus murais são obras de forte conteúdo social.
Nova York - Oito murais "portáteis" criados pelo grande artista mexicano Diego Rivera em 1931 para o Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova York voltam a ser exibidos no mesmo lugar 80 anos depois, em uma mostra que vai se estender até maio de 2012.
"Murais para o Museu de Arte Moderna" prestam homenagem à aventura extraordinária realizada pelo MoMA e Rivera por ocasião de sua primeira retrospectiva na Big Apple: pintar "in situ", em um curto espaço de tempo, uma série de obras que seriam logo expostas.
"Seus murais, 'por definição fixos' eram impossíveis de serem transportados para a exposição. Para resolver este problema, o museu levou Rivera para Nova York seis semanas antes da abertura da exposição e montou um estúdio improvisado em uma galeria vazia", contam os organizadores da exposição original de 1931.
Lá, trabalhando contra o relógio com dois assistentes, Rivera criou cinco "murais portáteis" representando episódios da história do México.
Após a abertura da exposição, o artista criou três pinturas murais inspiradas na Nova York contemporânea, com imagens monumentais da cidade durante a Grande Depressão.
A exposição original foi inaugurada exatamente há 80 anos, no dia 22 de dezembro de 1931, e foi a segunda retrospectiva do prestigiado museu dedicado a um artista, logo depois da do francês Henri Matisse.
A mostra, que durou cinco semanas, quebrou recordes de público de acordo com o MoMA, que explica: "neste momento, Rivera já desfrutava de prestígio internacional" e era a figura mais famosa da pintura mural mexicana.
Dos cinco murais sobre a história mexicana se destaca "Zapata Líder Agrário", um dos ícones da coleção do MoMA, em que o líder revolucionário aparece junto com um cavalo branco guiando os camponeses rebeldes, enquanto um proprietário de terras morre aos seus pés.
Outro trabalho que se destaca por sua força e mensagem simbólica é "Guerreiro Índio", em que asteca vestido de jaguar crava uma faca no pescoço de um conquistador espanhol vestido de uma armadura.
Das obras sobre Nova York durante a Grande Depressão, "Eletricidade" representa o interior de uma usina, onde o esforço dos homens alimenta a cidade.
"Drill Pneumático" e "Fundos Congelados" completam a trilogia que descreve o processo de industrialização na América.
A exposição inclui desenhos, esboços e material de arquivos relacionados com a passagem de Rivera em Nova York entre 1931 e 1932.
Diego Rivera (1886-1957) é um dos artistas mexicanos mais reconhecidos em todo o mundo.
Comunista, defensor da resistência contra a conquista espanhola e da Revolução Mexicana (1910-1917), seus murais são obras de forte conteúdo social.