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Mubi traz semana com oito filmes em parceria com mostra Olhar de Cinema

Streaming Mubi traz até 10 de junho mostra de filmes online com seleção conjunta do Festival Internacional de Curitiba

Cena de “Um Conto de Inverno Proletariado", de Julian Radlmaier: um dos filmes da mostra online do Mubi (Mubi/Divulgação)

Guilherme Dearo

Publicado em 3 de junho de 2020 às 08h00.

Última atualização em 3 de junho de 2020 às 14h24.

No Brasil, Netflix, Amazon Prime Video e Globoplay costumam ser os streamings mais lembrados pelo público. Mas o Mubi, que traz todo mês 30 filmes nacionais e internacionais e costuma ser o queridinho dos mais cinéfilos, também vem ganhando espaço no país. Agora, talvez seja hora de se cadastrar no site. É que a plataforma, em parceria com o “Olhar de Cinema - Festival Internacional de Curitiba”, estreia hoje (3) uma nova mostra online, até 10 de junho, com seleção especial de oito filmes - presentes em edições anteriores do festival brasileiro e também em outras mostras de ponta, como Locarno e Roterdã.

Realizado desde 2012, o Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba é um evento independente que acontece em todo mês de junho na capital do Paraná. Em 2020, por conta da quarentena, precisou migrar para o online. Os trabalhos, um para cada dia do festival, entre longas-metragens, curtas e documentários, trazem nomes nacionais e estrangeiros, como Affonso Uchôa (“A Vizinhança do Tigre”), Eliza Capai (“Espero a tua (re)volta”), Takumã Kuikuro (“As Hiper Mulheres”) e Julian Radlmaier (“Um Conto de Inverno Proletariado”). Os filmes estarão disponíveis para assinantes no site, com a tag “Festival Olhar de Cinema”. Para quem é estudante universitário e tem uma conta de e-mail da faculdade, a assinatura do Mubi é gratuita.

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Além do festival dentro do Mubi, no YouTube o público pode encontrar gratuitamente, até dia 7, o festival de cinema online “We Are One: A Global Film Festival”, criado pelo Festival de Cannes, em parceria com Tribeca e outros 19 festivais, trazendo uma mostra internacional de filmes, entre inéditos e clássicos. São mais de 100 produções, de 35 países diferentes.

Para o segundo semestre, a expectativa da indústria cinematográfica é que a grande tríade de setembro, os festivais de Veneza, Toronto e Nova York, mantenham a edição 2020 e ocorram sem problemas. Mas só os próximos meses dirão se a pandemia do novo coronavírus estará controlada a ponto de permitir eventos com público.

Confira a data de estreia de cada filme no Mubi. Eles ficam disponíveis por 30 dias a partir da estreia:

3/6 – “Girimunho”, longa de estreia dos brasileiros Helvécio Marins Jr. e Clarissa Campolina (Brasil/Espanha, 2011). Já exibido nos festivais internacionais de Veneza, Toronto e Roterdã.

4/6 – “A Vizinhança do Tigre”, de Affonso Uchôa (Brasil, 2014). Vencedor da Mostra de Cinema de Tiradentes em 2014 e também exibido na Viennale em 2019.

5/6 – “Um Conto de Inverno Proletariado”, longa de estreia de Julian Radlmaier (Alemanha, 2014). O longa aborda, de forma cômica, a sociedade de classes que vivemos e as formas de ignorar seus limites. Já exibido nos festivais internacionais de Roterdã e de Viena.

6/6 – “As Hiper Mulheres”, de Carlos Fausto, Leonardo Sette e Takuma Kuikuro (Brasil, 2011). Realizado por cineasta indígenas do Alto Xingu, o documentário foi selecionado para a Mostra Competitiva do Festival de Gramado em 2011, além de ter conquistado o Prêmio Especial do Júri.

7/6 – “Sol Alegria”, de Tavinho Teixeira (Brasil, 2018). O longa foi selecionado para a 42° Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, além de já ter sido exibido nos festivais internacionais de Roterdã e Hamburgo, e no Queer Lisboa.

8/6 – “Espero a tua (re)volta”, de Eliza Capai (Brasil, 2019). Vencedor dos prêmios Peace Film Award e Amnesty International Film Prize na Biennale, o documentário é um poderoso retrato do movimento estudantil que ganhou força a partir de 2015.

9/6 – “El mar la mar”, de Joshua Bonnetta e J.P. Sniadecki  (Estados Unidos, 2017). Com paisagens filmadas em 16mm pela janela de um veículo em movimento, foi vencedor do Prêmio Caligari e de uma Menção Honrosa na Biennale em 2017.

10/6 – “E agora? Lembra-me”, de Joaquim Pinto (Portugal, 2013). Premiado no Festival de Locarno 2013 e exibido em Roterdã, é uma reflexão sobre o tempo e a luta de uma pessoa para continuar vivendo e aproveitando a vida.

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