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Mistério marca leilão de mural do artista Banksy em Londres

Um painel grafitado pelo artista britânico foi retirado misteriosamente de um muro para ser leiloado, mas protestos fizeram com que a obra fosse devolvida

Leilão: o mural saiu à venda no último domingo com um preço mínimo de US$ 1,3 milhão (VEJA SÃO PAULO)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 11h37.

Londres - Um mistério rodeia o segundo leilão do mural do artista britânico Banksy que desapareceu do bairro londrino de Wood Green no último mês de fevereiro, quando a obra em questão foi retirada de um muro da região, sendo que, até o momento, ninguém assumiu a autoria do ato.

Poucas semanas depois de ser removido misteriosamente do bairro londrino, o mural de Banksy, que mostra um menino cozinhando bandeiras britânicas, apareceu pela primeira vez nos catálogos de um leilão em Miami (EUA).

No entanto, por causa dos protestos dos moradores de Wood Green, que consideravam que o mural era um presente do grafiteiro à comunidade, a obra teve que ser retirada horas antes da concretização de sua venda.

Mesmo depois do mistério gerado em torno de quem e como o mural foi retirado do muro do bairro londrino e lavado aos EUA, o trabalho de Banksy apareceu outra vez em Londres, onde foi a leilão novamente pela casa Sincura Group, informou nesta terça-feira a emissora "BBC".

O mural saiu à venda no último domingo com um preço mínimo de US$ 1,3 milhão. No entanto a Sincura ainda não se pronunciou sobre o resultado do leilão e, muito menos, se o mesmo foi arrematado.

Se a obra, que foi ligeiramente restaurada, não alcançar o preço mínimo, será vendida a uma colecionadora dos EUA, informou a Sincura, que não quis fornecer mais detalhes sobre a transação.


O trabalho do famoso artista urbano, cuja verdadeira identidade também é um mistério, apareceu pela primeira vez em uma parede do bairro de Wood Green, ao norte de Londres, em maio de 2012, antes das celebrações oficiais pelos 60 anos do reinado de Elizabeth II.

Por causa do debate entre os moradores de Wood Green, a deputada desta circunscrição, Lynn Featherstone, pediu aos supostos donos do mural devolvê-lo ao local de onde o mesmo foi retirado.

"Privastes a comunidade de um ativo que nos foi dado gratuitamente e que realçou uma região que o necessitava", afirmou a deputada britânica à imprensa ao enviar uma mensagem direta aos donos.

O mural de Banksy, que trabalha no anonimato e não costuma reconhecer suas obras, tinha aparecido em fevereiro nos catálogos da casa Fine Art Auctions, em Miami, que chegou a negar que a obra tivesse sido fruto de um roubo, embora tenha retirado o mesmo de leilão nas semanas seguintes.

Entre afirmações e evidências, o mistério em torno deste mural, de 122 por 152 centímetros, parece ter voltado ao Reino Unido. EFE

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Londres - Um mistério rodeia o segundo leilão do mural do artista britânico Banksy que desapareceu do bairro londrino de Wood Green no último mês de fevereiro, quando a obra em questão foi retirada de um muro da região, sendo que, até o momento, ninguém assumiu a autoria do ato.

Poucas semanas depois de ser removido misteriosamente do bairro londrino, o mural de Banksy, que mostra um menino cozinhando bandeiras britânicas, apareceu pela primeira vez nos catálogos de um leilão em Miami (EUA).

No entanto, por causa dos protestos dos moradores de Wood Green, que consideravam que o mural era um presente do grafiteiro à comunidade, a obra teve que ser retirada horas antes da concretização de sua venda.

Mesmo depois do mistério gerado em torno de quem e como o mural foi retirado do muro do bairro londrino e lavado aos EUA, o trabalho de Banksy apareceu outra vez em Londres, onde foi a leilão novamente pela casa Sincura Group, informou nesta terça-feira a emissora "BBC".

O mural saiu à venda no último domingo com um preço mínimo de US$ 1,3 milhão. No entanto a Sincura ainda não se pronunciou sobre o resultado do leilão e, muito menos, se o mesmo foi arrematado.

Se a obra, que foi ligeiramente restaurada, não alcançar o preço mínimo, será vendida a uma colecionadora dos EUA, informou a Sincura, que não quis fornecer mais detalhes sobre a transação.


O trabalho do famoso artista urbano, cuja verdadeira identidade também é um mistério, apareceu pela primeira vez em uma parede do bairro de Wood Green, ao norte de Londres, em maio de 2012, antes das celebrações oficiais pelos 60 anos do reinado de Elizabeth II.

Por causa do debate entre os moradores de Wood Green, a deputada desta circunscrição, Lynn Featherstone, pediu aos supostos donos do mural devolvê-lo ao local de onde o mesmo foi retirado.

"Privastes a comunidade de um ativo que nos foi dado gratuitamente e que realçou uma região que o necessitava", afirmou a deputada britânica à imprensa ao enviar uma mensagem direta aos donos.

O mural de Banksy, que trabalha no anonimato e não costuma reconhecer suas obras, tinha aparecido em fevereiro nos catálogos da casa Fine Art Auctions, em Miami, que chegou a negar que a obra tivesse sido fruto de um roubo, embora tenha retirado o mesmo de leilão nas semanas seguintes.

Entre afirmações e evidências, o mistério em torno deste mural, de 122 por 152 centímetros, parece ter voltado ao Reino Unido. EFE

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