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Martin Freeman fala sobre o novo "Hobbit" e Hollywood

Ator britânico construiu uma carreira com papéis ecléticos que mostram seu estilo de fazer comédia séria

O ator Martin Freeman posa ao lado de sua mulher, Amanda Abbington, na chegada à premiação do Bafta, em Londres, em fevereiro (Suzanne Plunkett/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 19h46.

Los Angeles - De intérprete de um humilde vendedor a viagens através da Terra do Meio com um grupo de anões, o ator britânico Martin Freeman construiu uma carreira com papéis ecléticos que mostram seu estilo de fazer comédia séria.

Freeman, de 42 anos, passou a ser reconhecido como o vendedor apaixonado da paródia de documentário britânico "The Office". Ele é notável na interpretação de personagens da literatura - Arthur Dent, na adaptação de "O Guia do Mochileiro das Galáxias", de Douglas Adams, de 2005, e o veterano de guerra e ajudante John Watson, no seriado contemporâneo "Sherlock", uma recriação da BBC.

Mais recentemente, Freeman foi Bilbo Baggins na adaptação épica de Peter Jackson de "The Hobbit", de J.R.R. Tolkien. Ele volta ao papel em "O Hobbit: A Desolação de Smaug,", da Warner Bros, a segunda fase da trilogia cinematográfica que estreia nos cinemas brasileiros na sexta-feira.

Freeman - falou à Reuters sobre a volta ao papel, os desafios de manter a personagem e evitar ser um ator que só faz um determinado tipo de papel em Hollywood.

- Onde a plateia encontra Bilbo física e mentalmente na "Desolação de Smaug"?

Freeman - Eles o verão em boa parte na estrada. Quando você o vê pela primeira vez, ele está prospectando o perigo ao redor e informando os anões e o mágico sobre o que está vendo, então, nós nos unimos a ele definitivamente como parte do grupo de irmãos.

Não demora muito, nós o vemos não apenas como uma parte, mas como uma parte absolutamente inestimável desse grupo porque ele salva a vida deles em mais de uma ocasião, ele os tira da prisão e acha a porta secreta para Erebor, portanto, ele é vital, eu diria.


- Qual é a maior mudança no caráter de Bilbo?

Freeman - Ele está mais confiante, imagino. Ele ainda é essencialmente a mesma pessoa que era, mas as experiências pelas quais passou lhe deram confiança porque agora ele sabe de seu valor para o grupo, ele não tem de provar. Isso inevitavelmente vai lhe dar uma posição diferente no grupo, embora ele ainda não seja exatamente um dos anões, e ele está ciente de que nem todos os anões o trazem em seu coração."

- Qual foi seu maior desafio no papel de Bilbo?

Freeman - Ter um trabalho nesse período de tempo, e que agora são três filmes. Era para ser dois, e quando eu comecei, achei que teria de manter durante dois filmes, e agora são três. É só questão de manter um olho onde você está e no que o seu personagem está fazendo, e o que ele sente ou pensa em qualquer momento daquele dia naquela jornada, porque obviamente estamos rodando muitas vezes fora da ordem das sequências.

- Você ganhou o prêmio de "Melhor Herói" pelo papel de Bilbo na cerimônia de premiação da MTV para o cinema neste ano, e na exibição do segundo filme houve grandes aplausos da plateia quando Bilbo apareceu pela primeira vez na tela. Alguma vez você pensou que isso fosse acontecer ao seu personagem?

Freeman - Não, acho que não. Para ser francamente sincero, não pensei nem uma coisa nem outra. Estou certamente contente que as pessoas pensem assim em vez de vaiar o filme. Se elas estivessem vaiando o filme eu com certeza teria feito algo errado.

- Qual tem sido o seu maior desafio ao transitar por Hollywood?

Freeman - Minha única navegação nessas águas é artística, e isso pode parecer muito precioso, mas eu tento e faço acontecer. Algumas pessoas me pedem conselhos sobre a indústria do cinema. Não sei nada sobre a indústria do cinema, não sei absolutamente nada... Suponho que você tem de tentar não ser visto como um tipo estereotipado, você tenta isso com graus variados de sucesso.

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Los Angeles - De intérprete de um humilde vendedor a viagens através da Terra do Meio com um grupo de anões, o ator britânico Martin Freeman construiu uma carreira com papéis ecléticos que mostram seu estilo de fazer comédia séria.

Freeman, de 42 anos, passou a ser reconhecido como o vendedor apaixonado da paródia de documentário britânico "The Office". Ele é notável na interpretação de personagens da literatura - Arthur Dent, na adaptação de "O Guia do Mochileiro das Galáxias", de Douglas Adams, de 2005, e o veterano de guerra e ajudante John Watson, no seriado contemporâneo "Sherlock", uma recriação da BBC.

Mais recentemente, Freeman foi Bilbo Baggins na adaptação épica de Peter Jackson de "The Hobbit", de J.R.R. Tolkien. Ele volta ao papel em "O Hobbit: A Desolação de Smaug,", da Warner Bros, a segunda fase da trilogia cinematográfica que estreia nos cinemas brasileiros na sexta-feira.

Freeman - falou à Reuters sobre a volta ao papel, os desafios de manter a personagem e evitar ser um ator que só faz um determinado tipo de papel em Hollywood.

- Onde a plateia encontra Bilbo física e mentalmente na "Desolação de Smaug"?

Freeman - Eles o verão em boa parte na estrada. Quando você o vê pela primeira vez, ele está prospectando o perigo ao redor e informando os anões e o mágico sobre o que está vendo, então, nós nos unimos a ele definitivamente como parte do grupo de irmãos.

Não demora muito, nós o vemos não apenas como uma parte, mas como uma parte absolutamente inestimável desse grupo porque ele salva a vida deles em mais de uma ocasião, ele os tira da prisão e acha a porta secreta para Erebor, portanto, ele é vital, eu diria.


- Qual é a maior mudança no caráter de Bilbo?

Freeman - Ele está mais confiante, imagino. Ele ainda é essencialmente a mesma pessoa que era, mas as experiências pelas quais passou lhe deram confiança porque agora ele sabe de seu valor para o grupo, ele não tem de provar. Isso inevitavelmente vai lhe dar uma posição diferente no grupo, embora ele ainda não seja exatamente um dos anões, e ele está ciente de que nem todos os anões o trazem em seu coração."

- Qual foi seu maior desafio no papel de Bilbo?

Freeman - Ter um trabalho nesse período de tempo, e que agora são três filmes. Era para ser dois, e quando eu comecei, achei que teria de manter durante dois filmes, e agora são três. É só questão de manter um olho onde você está e no que o seu personagem está fazendo, e o que ele sente ou pensa em qualquer momento daquele dia naquela jornada, porque obviamente estamos rodando muitas vezes fora da ordem das sequências.

- Você ganhou o prêmio de "Melhor Herói" pelo papel de Bilbo na cerimônia de premiação da MTV para o cinema neste ano, e na exibição do segundo filme houve grandes aplausos da plateia quando Bilbo apareceu pela primeira vez na tela. Alguma vez você pensou que isso fosse acontecer ao seu personagem?

Freeman - Não, acho que não. Para ser francamente sincero, não pensei nem uma coisa nem outra. Estou certamente contente que as pessoas pensem assim em vez de vaiar o filme. Se elas estivessem vaiando o filme eu com certeza teria feito algo errado.

- Qual tem sido o seu maior desafio ao transitar por Hollywood?

Freeman - Minha única navegação nessas águas é artística, e isso pode parecer muito precioso, mas eu tento e faço acontecer. Algumas pessoas me pedem conselhos sobre a indústria do cinema. Não sei nada sobre a indústria do cinema, não sei absolutamente nada... Suponho que você tem de tentar não ser visto como um tipo estereotipado, você tenta isso com graus variados de sucesso.

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