Manoel de Oliveira completa 105 anos pronto para novo filme
Cineasta mais longevo do mundo em atividade se prepara para rodar um novo filme em 2014, "O Velho do Restelo"
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 16h05.
Lisboa - O cineasta Manoel de Oliveira, o mais longevo do mundo em atividade, completa 105 anos amanhã, quarta-feira, preparado para rodar um novo filme em 2014, "O Velho do Restelo", para o qual só falta financiamento.
Adelaide Maria de Oliveira Trêpa, filha de Oliveira, declarou à Agência Efe que o projeto está pronto, um média-metragem sobre a história de Portugal através de textos de Camões e Cervantes, pronto para começar no próximo ano se conseguir o financiamento necessário, calculado em US$ 480 mil.
O diretor será homenageado amanhã em sua cidade natal, Porto, em um ato na Casa de Imprensa, acrescentou Adelaide.
Com 60 filmes, Oliveira é considerado um dos autores mais universais de Portugal pela qualidade de sua obra, da qual fazem parte trabalhos como "Francisca" (1981), "A Divina Comédia" (1991), "Não, ou a Vã Glória de Mandar" (1990) e "Um Filme Falado" (2003).
Seu legado, que preserva a memória do século 20, aborda desde a tradição bíblica até a filosofia de Nietzsche.
Cineasta de culto na Europa, começou sua carreira em 1931 com o curta "Douro, Faina Fluvial", um documentário mudo em preto e branco.
Com o passar dos anos, sua produção cinematográfica aumentou, e desde os anos 80 realizou praticamente um filme por ano. Em sua longa carreira, trabalhou com atores como John Malkovich, Catherine Deneuve e Alfredo Mastroianni.
O Leão de Ouro de Veneza de 1985 por "O sapato de Cetim" e o prêmio do Júri de Cannes, em 1999, por "A Carta", são alguns dos principais reconhecimentos que recebeu em sua extensa trajetória.
Lisboa - O cineasta Manoel de Oliveira, o mais longevo do mundo em atividade, completa 105 anos amanhã, quarta-feira, preparado para rodar um novo filme em 2014, "O Velho do Restelo", para o qual só falta financiamento.
Adelaide Maria de Oliveira Trêpa, filha de Oliveira, declarou à Agência Efe que o projeto está pronto, um média-metragem sobre a história de Portugal através de textos de Camões e Cervantes, pronto para começar no próximo ano se conseguir o financiamento necessário, calculado em US$ 480 mil.
O diretor será homenageado amanhã em sua cidade natal, Porto, em um ato na Casa de Imprensa, acrescentou Adelaide.
Com 60 filmes, Oliveira é considerado um dos autores mais universais de Portugal pela qualidade de sua obra, da qual fazem parte trabalhos como "Francisca" (1981), "A Divina Comédia" (1991), "Não, ou a Vã Glória de Mandar" (1990) e "Um Filme Falado" (2003).
Seu legado, que preserva a memória do século 20, aborda desde a tradição bíblica até a filosofia de Nietzsche.
Cineasta de culto na Europa, começou sua carreira em 1931 com o curta "Douro, Faina Fluvial", um documentário mudo em preto e branco.
Com o passar dos anos, sua produção cinematográfica aumentou, e desde os anos 80 realizou praticamente um filme por ano. Em sua longa carreira, trabalhou com atores como John Malkovich, Catherine Deneuve e Alfredo Mastroianni.
O Leão de Ouro de Veneza de 1985 por "O sapato de Cetim" e o prêmio do Júri de Cannes, em 1999, por "A Carta", são alguns dos principais reconhecimentos que recebeu em sua extensa trajetória.