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Maioria dos homens vai ao médico por influência da família

O estudo também revela que mais da metade desses pacientes adiaram a ida ao médico e já chegaram com doenças em estágio avançado

Homem: entre as justificativas apresentadas pelos homens entrevistados estão a falta de tempo, o preconceito e a sensação de invulnerabilidade às doenças. (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2013 às 15h48.

São Paulo – Um levantamento do Centro de Referência em Saúde do Homem de São Paulo mostra que 70% das pessoas do sexo masculino que procuram um consultório médico tiveram a influência da mulher ou de filhos. O estudo também revela que mais da metade desses pacientes adiaram a ida ao médico e já chegaram com doenças em estágio avançado.

Entre as justificativas apresentadas pelos homens entrevistados estão a falta de tempo, o preconceito e a sensação de invulnerabilidade às doenças. Os pacientes relataram que só cederam aos apelos dos parentes quando a dor ou o incômodo passou a atrapalhar muito a rotina.

Segundo o médico urologista e coordenador do centro, Joaquim Claro, em muitos casos, a demora em buscar ajuda foi tão grande que o paciente precisou passar por uma intervenção cirúrgica. “O homem precisa manter cuidados mínimos realizando check ups de forma periódica, pelo menos uma vez ao ano. Isso porque, com o envelhecimento, os problemas começam a ser, se não mais frequentes, pelo menos mais preocupantes”, disse.

O médico destacou que exames de rotina e consultas precisam ser mais frequentes principalmente a partir dos 40 anos. Após essa idade, as patologias mais comuns são câncer de próstata, problemas nos rins e na bexiga que podem levar ao câncer, alterações hormonais, cálculos renais e crescimento benigno da próstata.

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Entre as justificativas apresentadas pelos homens entrevistados estão a falta de tempo, o preconceito e a sensação de invulnerabilidade às doenças. Os pacientes relataram que só cederam aos apelos dos parentes quando a dor ou o incômodo passou a atrapalhar muito a rotina.

Segundo o médico urologista e coordenador do centro, Joaquim Claro, em muitos casos, a demora em buscar ajuda foi tão grande que o paciente precisou passar por uma intervenção cirúrgica. “O homem precisa manter cuidados mínimos realizando check ups de forma periódica, pelo menos uma vez ao ano. Isso porque, com o envelhecimento, os problemas começam a ser, se não mais frequentes, pelo menos mais preocupantes”, disse.

O médico destacou que exames de rotina e consultas precisam ser mais frequentes principalmente a partir dos 40 anos. Após essa idade, as patologias mais comuns são câncer de próstata, problemas nos rins e na bexiga que podem levar ao câncer, alterações hormonais, cálculos renais e crescimento benigno da próstata.

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