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Macron visita a Catedral de Notre Dame no segundo aniversário do incêndio

Dois anos depois do acidente, o enigma de sua origem permanece sem resolução; ponta de cigarro mal apagada ou o curto-circuito podem ter causado incêndio

Obras na nave da catedral de Notre-Dame três meses após incêndio 17/07/2019 Stephane de Sakutin/Pool via REUTERS (Stephane de Sakutin/Reuters)
FS

Fabiane Stefano

Publicado em 15 de abril de 2021 às 12h22.

Última atualização em 15 de abril de 2021 às 12h23.

O presidente da França, Emmanuel Macron, aplaudiu nesta quinta-feira (15) os esforços realizados na reconstrução da Catedral de Notre Dame de Paris, durante uma visita ao templo pelo segundo aniversário do incêndio que quase o destruiu. "Um imenso trabalho foi feito" em dois anos, afirmou Macron, que expressou o "orgulho coletivo" de ver a "Grande Dama" ser recuperada após o incêndio de 15 de abril de 2019.

Depois da tragédia, Macron estabeleceu como objetivo reconstruir a catedral em cinco anos. Um ano depois ele confirmou sua promessa, apesar da interrupção das obras durante os primeiros meses da pandemia de coronavírus.

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No entanto, a reconstrução de Notre Dame não será concluída em cinco anos, disse na quarta-feira Jean-Louis Georgelin, presidente do estabelecimento público encarregado pela sua reconstrução. Ele afirmou, porém, que será possível celebrar uma primeira missa em 2024.

Apesar do templo ter perdido sua torre, telhado, seu relógio e parte de sua abóboda, o trabalho dos bombeiros possibilitou que o grande edifício medieval não fosse derrubado.

A fase de consolidação de Notre-Dame será concluída neste verão (hemisfério norte), uma condição necessária para iniciar sua reconstrução.

Milhares de carvalhos já foram cortados na França e agora estão secando, para reconstruir a torre, seu terraço e o transepto. No interior da catedral, há uma floresta de andaimes, redes e galpões onde carpinteiros e técnicos trabalham.

Dois anos depois do acidente, o enigma de sua origem permanece sem resolução. Há pouca informação disponível sobre o avanço das pesquisas. No entanto, segundo disse à AFP uma fonte próxima à investigação, que pediu anonimato, as investigações "in situ" já estão "concluídas".

Em junho de 2019, no fim da investigação preliminar, o promotor de Paris afirmou que o mais provável é que tenha sido um acidente. "Por enquanto, mantemos as mesmas teses, a da ponta de cigarro mal apagada ou o curto-circuito", acrescentou esta fonte.

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