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Leiloada por US$450mi, obra de Da Vinci é a mais cara da história

O valor alcançado no leilão do quadro "Salvator Mundi" representa um recorde mundial para qualquer obra de arte vendida até o momento

"Salvator Mundi": preço inicial foi de US$ 70 milhões, mas três minutos depois, já tinha alcançado os US$ 200 milhões (Peter Nicholls/Reuters)
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EFE

Publicado em 16 de novembro de 2017 às 08h56.

Nova York - A casa de leilões Christie's leiloou, na quarta-feira, por US$ 450,3 milhões um quadro pintado por Leonardo da Vinci há cinco séculos, "Salvator Mundi", a única obra do artista italiano mantida em coleções privadas.

O quadro, que chegou a fazer parte da coleção do Rei Carlos I da Inglaterra, acabou nas mãos de um bilionário russo, que o comprou em 2013 por US$ 127,5 milhões.

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Segundo a Christie's, o valor alcançado representa um recorde mundial para qualquer obra de arte vendida até o momento. O preço do martelo foi de US$ 400 milhões, e o restante representa o ágio que o comprador deve pagar.

A venda foi feita durante o leilão de arte contemporânea da Christie's, embora o trabalho de Da Vinci tenha sido introduzido fora de seu tempo, considerando a grande atração dos leilões que acontecem esta semana em Nova York.

O leilão durou cerca de 20 minutos, um período muito longo para os padrões habituais. O preço inicial foi de US$ 70 milhões, mas três minutos depois, já tinha alcançado os US$ 200 milhões.

Dois dos participantes do leilão protagonizaram a parte final da proposta, e um deles ganhou quando elevou de US$ 370 para US$ 400 milhões a oferta, sempre como preço do martelo.

"Salvator Mundi" está considerado a mais importante redescoberta artística deste século. Foi em 2011, quando após um processo de restauração e análise, os especialistas eliminaram muitos anos de dúvidas ao confirmar a autoria de Da Vinci.

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