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Lakecia Benjamin e a nova geração do jazz, prestes a vir a São Paulo

Batizado de Mastercard Jazz Festival, atração será realizada dias 31 de agosto e 1º de setembro, no Parque do Ibirapuera, com entrada gratuita

Lakecia Benjamin é considerada o retrato do que pode ser chamado de novo jazz (Jack Vartoogian/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de julho de 2019 às 14h49.

Última atualização em 11 de julho de 2019 às 14h50.

Lakecia Benjamin é o retrato do que pode ser chamado de novo jazz, mesmo que isso nem sempre seja jazz . Sua formação se deu em uma escola secundária de Manhattan chamada Eleanor Roosevelt, onde aprendeu a gostar dessa linguagem depois de começar tocando salsa, merengue e outros ritmos caribenhos.

Sua musicalidade vem repleta de influências da música negra norte-americana. Nem sempre é instrumental, ela usa voz de cantores convidados em vários momentos de seus dois discos, e diz que quer mesmo é fazer as pessoas dançarem. "Sou a única musicista da família, e comecei porque tinha de escolher uma matéria opcional na escola. Escolhi música."

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O fato de colocar ou não voz em seu trabalho não parece um dilema que poderia distanciá-la do jazz. "Os instrumentos se complementam. Acho que só a voz, sem instrumentos, ficaria chato. Só os instrumentos também não seria legal. A voz ajuda as pessoas a se conectarem com a música."

Lakecia é uma das atrações de um festival que faz a mais recente curadoria dos jovens produtores de jazz no mundo. Batizado de Mastercard Jazz Festival, com idealização de Monique Gardenberg, será realizado dias 31 de agosto e 1º de setembro, no Parque do Ibirapuera, com entrada gratuita. As outras atrações de destaque são o quarteto londrino Dinosaur, o trompetista Chris Scott, a dupla Lourenço Rebetez & Xênia França, os blueseiros da banda Robert Randolph & The Family Band, o rapper californiano Terrace Martin e o pianista de Seattle Aaron Parks.

Guardadas as proporções, esse será o segundo festival de jazz a estrear neste ano, mesmo com as previsões de redução de investimento privado na área cultural por causa das indefinições e adaptações aos limites da Lei de Incentivo (antiga Lei Rouanet). O primeiro foi realizado durante quatro dias, há dois meses, o Rio Montreux Jazz Festival, do produtor Marco Mazzola.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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