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Jovens estilistas atraem a atenção no Fashion Rio

Rio Moda Hype, incubadora de marcas que desfilou neste Fashion Rio ontem, chamou atenção com criações inovadores

Desfile de Alexandre Herchcovitch no Fashion Rio - Inverno 2012 (Agência Fotosite)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2012 às 18h50.

São Paulo - Fazer uma moda comercial sem, no entanto, podar, ainda na raiz, os impulsos criativos típicos dos jovens recém-saídos das faculdades. Há 15 edições, é este o maior desafio dos estilistas iniciantes selecionados pelo Rio Moda Hype (RMH), incubadora de marcas que desfilou neste Fashion Rio ontem e hoje, findas as apresentação das grifes já estabelecidas. Foram cinco por dia, depois das 22 horas, e para um público bastante interessado: segunda-feira, a sala ficou lotada, até com gente em pé, quando mais cedo sobraram lugares nos desfiles de veteranos como Herchcovitch e Acquastudio.

"Foi o desfile que mais encheu", comemorou o coordenador do RMH, Robert Guimarães. "Depois de cinco ou seis edições, eles estão prontos para estabelecerem a própria marca, se tiverem vocação empresarial, ou entrarem para a equipe de criação de alguma grife". No primeiro caso, enquadram-se nomes como R.Groove, que ainda vai desfilar, e Fernanda Yamamoto, atualmente no line-up da São Paulo Fashion Week. No segundo, criadores incorporados por marcas como Cantão, Osklen, Coven, Espaço Fashion, Richards e Farm.

Em todos os casos, foi crucial a passagem pelo crivo do júri do RMH (300 se inscrevem, no Brasil todo, mas só dez conseguem), e, desfile pronto, pelo público especializado. "É natural que eles saiam da faculdade de moda muito alegóricos. Mas é roupa, não é figurino", ressalva Guimarães. Quatro das dez grifes, a baiana Soddi, a mineira Lucas Magalhães, a carioca Branchée e a paulistana Antonio Bizarro, já vendem por atacado, no Rio-à-Porter.

Rafael Mayer, carioca de 27 anos que estreou sua Abdruck, tem muitas ambições. Desde os 17, quando se interessou pela técnica da serigrafia, ele trabalha com moda. "Queria entrar nisso de maneira sólida, não pretendo ficar só na passarela. É preciso ter bom senso com as ideias ditas malucas, não dá para deixar de lado o comercial". A Abdruck foi justamente a mais conceitual da noite de abertura, com peças alusivas a espantalhos e capuzes de grandes proporções.

O evento vai até sábado. Hoje, na passarela "principal", desfilaram 2nd Floor, Coven, Melk Z-Da e TNG - esta a mais aguardada pelo segmento da plateia que vem de máquina fotográfica atrás de artistas. Motivo: a participação, num Fashion Rio de poucas celebridades, dos atores Marcelo Serrado e Carolina Dieckmann, da novela "Fina Estampa".

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São Paulo - Fazer uma moda comercial sem, no entanto, podar, ainda na raiz, os impulsos criativos típicos dos jovens recém-saídos das faculdades. Há 15 edições, é este o maior desafio dos estilistas iniciantes selecionados pelo Rio Moda Hype (RMH), incubadora de marcas que desfilou neste Fashion Rio ontem e hoje, findas as apresentação das grifes já estabelecidas. Foram cinco por dia, depois das 22 horas, e para um público bastante interessado: segunda-feira, a sala ficou lotada, até com gente em pé, quando mais cedo sobraram lugares nos desfiles de veteranos como Herchcovitch e Acquastudio.

"Foi o desfile que mais encheu", comemorou o coordenador do RMH, Robert Guimarães. "Depois de cinco ou seis edições, eles estão prontos para estabelecerem a própria marca, se tiverem vocação empresarial, ou entrarem para a equipe de criação de alguma grife". No primeiro caso, enquadram-se nomes como R.Groove, que ainda vai desfilar, e Fernanda Yamamoto, atualmente no line-up da São Paulo Fashion Week. No segundo, criadores incorporados por marcas como Cantão, Osklen, Coven, Espaço Fashion, Richards e Farm.

Em todos os casos, foi crucial a passagem pelo crivo do júri do RMH (300 se inscrevem, no Brasil todo, mas só dez conseguem), e, desfile pronto, pelo público especializado. "É natural que eles saiam da faculdade de moda muito alegóricos. Mas é roupa, não é figurino", ressalva Guimarães. Quatro das dez grifes, a baiana Soddi, a mineira Lucas Magalhães, a carioca Branchée e a paulistana Antonio Bizarro, já vendem por atacado, no Rio-à-Porter.

Rafael Mayer, carioca de 27 anos que estreou sua Abdruck, tem muitas ambições. Desde os 17, quando se interessou pela técnica da serigrafia, ele trabalha com moda. "Queria entrar nisso de maneira sólida, não pretendo ficar só na passarela. É preciso ter bom senso com as ideias ditas malucas, não dá para deixar de lado o comercial". A Abdruck foi justamente a mais conceitual da noite de abertura, com peças alusivas a espantalhos e capuzes de grandes proporções.

O evento vai até sábado. Hoje, na passarela "principal", desfilaram 2nd Floor, Coven, Melk Z-Da e TNG - esta a mais aguardada pelo segmento da plateia que vem de máquina fotográfica atrás de artistas. Motivo: a participação, num Fashion Rio de poucas celebridades, dos atores Marcelo Serrado e Carolina Dieckmann, da novela "Fina Estampa".

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