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Jeddah Tower: conheça o prédio que será o maior do mundo, na Arábia Saudita

Com mil metros de altura e três vezes maior que a Torre Eiffel, a Jeddah Tower está localizada na cidade de Jeddah, o segundo município mais populoso da Arábia Saudita

Jeddah Tower terá mil metros de altura e será o maior arranha-céu do mundo. ( Adrian Smith + Gordon Gill Architecture/Divulgação)

Jeddah Tower terá mil metros de altura e será o maior arranha-céu do mundo. ( Adrian Smith + Gordon Gill Architecture/Divulgação)

Júlia Storch
Júlia Storch

Repórter de Casual

Publicado em 15 de maio de 2024 às 10h47.

Última atualização em 15 de maio de 2024 às 10h48.

O Burj Khalifa, em Dubai, o Shangai Tower e o Empire State Building, em Nova York, são alguns dos arranha-céus pelo mundo. No entanto, em alguns anos, a Jeddah Tower, um arranha-céu neofuturista planejado na Arábia Saudita, será o prédio mais alto do mundo.

Com mil metros de altura e três vezes maior que a Torre Eiffel, a Jeddah Tower está localizada na cidade de Jeddah, o segundo município mais populoso do país do Oriente Médio, em uma zona portuária que faz fronteira com o Mar Vermelho.

A construção do arranha-céu foi iniciada em 2013, mas a obra foi interrompida em 2018, pois o Grupo Binladin, que tinha como presidente, Bakr bin Laden, meio-irmão de Osama Bin Laden, foi preso. Além disso, a pandemia atrasou o projeto, que foi retomado no final do ano passado.

O projeto é assinado por Adrian Smith e Gordon Gill da Adrian Smith + Gordon Gill Architecture. “O design da Jeddah Tower está enraizado no simbolismo da Arábia Saudita, ao mesmo tempo que olha para o futuro por ser tecnologicamente expressivo. Sua silhueta esbelta e sutilmente assimétrica evoca o novo crescimento de folhas de palmeira subindo da terra, um símbolo de uma nova vida que anuncia o crescimento futuro do reino”, disse a dupla ao site Architectural Digest.

Antes da construção ser interrompida, cerca de um terço do edifício já havia sido construído. A expectativa é que as obras custem mais de 1,2 bilhão de dólares.

O uso do edifício será misto, com apartamentos residenciais, comerciais e escritórios. Haverá também um deque de observação, também planejado para ser o mais alto do mundo, um hotel Four Seasons e no 157º andar haverá uma varanda externa de 30 metros de diâmetro, que foi originalmente projetada como heliporto.

The Line: uma cidade futurística

A Jeddah Tower não é o único projeto que chama a atenção na Arábia Saudita. Em 2018, foi anunciado a construção da cidade The Line, um município com 170 quilômetros de extensão em que é possível fazer tudo a pé, em menos de 5 minutos.

A cidade será composta de vilas que terão serviços essenciais, como escolas, clínicas médicas, lazer e espaços verdes próximo às moradias, para que tudo possa ser feito caminhando.

Os serviços da cidade estarão no primeiro subsolo. Já o segundo subsolo do The Line contará com uma linha metroviária que percorrerá toda a extensão da cidade, conectando as vilas mais distantes.

O projeto foi desenvolvido pelo governo saudita, que tem o príncipe herdeiro Mohammad bin Salman como presidente do conselho da empresa NEOM (que também é uma cidade planejada).

The Line teria 170 km de comprimento, cortando toda a região de Neom (Neom/Reprodução)

Em comunicado à imprensa, o príncipe falou sobre o propósito da construção de uma cidade sem trânsito e poluição. “Em cidades que são vistas como as mais avançadas do mundo, as pessoas passam anos de sua vida viajando diariamente. Em 2050, a duração do trajeto será em dobro. Além disso, 90% das pessoas respiram ar poluído. Por que devemos sacrificar a natureza em prol do desenvolvimento? Por que deveríamos perder 1 milhão de pessoas a cada ano devido a acidentes de trânsito? E por que devemos aceitar desperdiçar anos de nossa vida indo para o trabalho? Portanto, precisamos transformar o conceito de uma cidade convencional em futurista”, concluiu.

A cidade está localizada em NEOM, ligando a costa do Mar Vermelho com as montanhas e vales do noroeste da Arábia Saudita. The Line tem a ambição de ser o centro de inovação global, já que mais de 40% da população global é capaz de chegar na cidade em menos de 4 horas de voo, e 13% do comércio mundial flui através do Mar Vermelho.

Os primeiros módulos estão previstos para ser ativados em 2026 e, até 2030, a intenção é que cerca de um milhão de pessoas morem por lá, chegando a nove milhões em 2045.

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