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Jato queridinho dos brasileiros: fabricante abre centro de manutenção próximo a São Paulo

A francesa Dassault é uma das maiores fabricantes de jatos executivos do mundo e tem modelos adorados por empresários brasileiros

Falcon 8X: avião da francesa Dassault. (Divulgação/Divulgação)
Gilson Garrett Jr.

Repórter de Lifestyle

Publicado em 17 de maio de 2024 às 08h21.

Última atualização em 17 de maio de 2024 às 08h58.

A francesa Dassault , uma das maiores fabricantes de jatos executivos do mundo, inaugurou um novo centro de manutenção no São Paulo Catarina Aeroporto Executivo Internacional, em São Roque, a pouco mais de uma hora da capital paulista. O novo complexo substitui a instalação de Sorocaba inaugurada em 2009.

O espaço tem 3.600 metros quadrados e pode acomodar até cinco jatos Falcons simultaneamente e é grande o suficiente para o Falcon 10X , que é uma verdadeira mansão no ar.

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A instalação tem certificação de Estação de Reparos da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), e de órgãos homônimos dos Estados Unidos, Europa, Argentina e do Uruguai. Está autorizada a realizar manutenção de linha e a maioria das inspeções importantes nos modelos das séries Falcon 50, 900 e 2000, bem como no Falcon 7X e 8X.

No centro de manutenção também podem ser feitas inspeções e serviços de fuselagem. A instalação pode realizar ainda manutenção na linha de motores.

Aposta no mercado brasileiro

Os Falcons são sucesso no mercado de aviação executiva no Brasil. Na feira Labace, dedicada ao setor e realizada no ano passado em São Paulo, foram vendidas duas unidades do modelo 10X que ainda estava em fase final de montagem da primeira unidade.

Na avaliação do vice-presidente executivo da Dassault, Carlos Brana, isso reflete o desejo do consumidor brasileiro pelos aviões da marca. Atualmente 50 aeronaves da companhia francesa estão em operação nos céus brasileiros, mas a empresa que mais. "Os maiores compradores são as indústrias e empresas", diz.

O jato mais caro exposto na Labace era o Falcon 8x. Com preço de US$ 67 milhões (algo em torno de R$ 330 milhões), o modelo era um dos mais requisitados para visitação interna por quem passou pelo local. Com capacidade para até 16 passageiros, o avião é desejado muito por conta da autonomia: 11.945 quilômetros, distância suficiente para fazer uma viagem de São Paulo a Paris diretamente, sem escalas.

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