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Japão se une a atletas em apoio a Osaka após desistência de Roland Garros

Osaka surpreendeu o mundo do tênis ao se retirar do Grand Slam na segunda-feira depois de ser multada e ameaçada de expulsão por se recusar a falar à mídia após sua partida de primeira rodada no domingo

Tenista Naomi Osaka no Roland Garros em partida contra Patricia Maria na França. (Susan Mullane/USA TODAY Sports/Reuters)

Tenista Naomi Osaka no Roland Garros em partida contra Patricia Maria na França. (Susan Mullane/USA TODAY Sports/Reuters)

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Reuters

Publicado em 1 de junho de 2021 às 11h39.

O Japão se uniu a figuras destacadas do tênis para demonstrar apoio a Naomi Osaka nesta terça-feira depois que a tenista número um do mundo desistiu de disputar Roland Garros devido a uma desavença sobre atividades de mídia pós-jogo, explicando que sofre de depressão e ansiedade.

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Um dos maiores nomes do esporte, Osaka surpreendeu o mundo do tênis ao se retirar do Grand Slam na segunda-feira depois de ser multada e ameaçada de expulsão por se recusar a falar à mídia após sua partida de primeira rodada no domingo.

Na semana passada, a vencedora de quatro títulos de Grand Slam expressou sua intenção de ignorar os compromissos midiáticos para proteger seu bem-estar mental, e voltou ao Twitter na segunda-feira para anunciar sua desistência.

Embora sua postura inicial tenha rendido à japonesa de 23 anos pouco apoio dos colegas, a maioria dizendo que lidar com a mídia é parte do trabalho, sua saída desencadeou uma onda de solidariedade em todo o mundo.

"A primeira coisa a ser considerada é a saúde da senhorita Osaka. Desejo a ela a recuperação mais rápida possível", disse Toshihisa Tsuchihashi, diretor-executivo da Associação de Tênis do Japão (JTA), em um comunicado nesta terça-feira.

O secretário-chefe de gabinete japonês, Katsunobu Kato, disse em uma coletiva de imprensa que "cuidará dela discretamente" e que existem preocupações na ruas de Tóquio com a mulher que será um dos rostos da Olimpíada deste ano na cidade.

"Acho que ela está sob muita pressão, mais do que podemos imaginar", disse Tomomi Noguchi, artesã de kimono de 67 anos, à Reuters.

Vickie Skorji, que administra um número de telefone de emergência do Tell, um serviço de aconselhamento sem fins lucrativos do Japão, disse que a sociedade precisa ser "mais respeitosa e solidária" quando o assunto é saúde mental.

"Quem perguntou a ela como ela está? Ela divulgou um comunicado e disse 'preciso cuidar de mim mesma' e foi punida", disse Skorji à Reuters.

Seus pensamentos ecoaram comentários anteriores das tenistas pioneiras Martina Navratilova e Billie Jean King. "É incrivelmente corajoso Naomi Osaka revelar a verdade sobre sua luta com a depressão", escreveu King nas redes sociais.

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