Japão retira candidatura para sediar Copa do Mundo Feminina de 2023
Com a saída, restam apenas duas opções: Colômbia e a candidatura conjunta de Austrália e Nova Zelândia
Agência Brasil
Publicado em 23 de junho de 2020 às 08h00.
Última atualização em 23 de junho de 2020 às 16h50.
Faltando apenas três dias para o anúncio oficial da Fifa, entidade maior do futebol profissional, o Japão retirou sua candidatura para sediar a Copa do Mundo Feminina de 2023. Restam apenas duas opções: Colômbia e a candidatura conjunta de Austrália e Nova Zelândia.
A tendência é que os países da Oceania sejam os anfitriões da competição. No último dia 10, a Fifa divulgou um relatório de avaliação das candidaturas, e Austrália e Nova Zelândia estavam com a maior pontuação: 4.1 em uma escala de 0 a 5. A Colômbia aparecia com 2.8, e o Japão com 3.9. Lembrando que o Brasil retirou sua candidatura antes mesmo do fim da avaliação.
Em nota oficial publicada nesta segunda-feira (22), a Associação de Futebol do Japão (JFA) informou que a decisão de desistir da proposta foi tomada após consideração cuidadosa e completa no Comitê de Proposta do Japão, bem como no Comitê Executivo da JFA.
A entidade japonesa lembrou que a pandemia do novo coronavírus (covid-19) atingiu o mundo e também toda a família do futebol. A JFA salientou que defende suas palavras com total responsabilidade e citou seu ideal: “através do futebol, percebemos todos os benefícios que o esporte pode trazer para as nossas vidas, a solidez de nossos corpos, a expansão de nossas mentes e o enriquecimento de nossas sociedades”.
Ainda no comunicado, a Associação de Futebol do Japão afirmou que continuará apoiando financeiramente os clubes gravemente afetados e que vai trabalhar em conjunto com todas as partes para trazer de volta o mundo onde o esporte possa ser desfrutado com segurança.
O anúncio do país que receberá a Copa do Mundo Feminina ocorrerá nesta quinta-feira (25). A sede será escolhida por meio de votação do Conselho da Fifa.