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Exposição faz homenagem a Tomie Ohtake e apresenta obras

A primeira exposição das obras da artista após sua morte está em cartaz até o dia 7 de junho no instituto que leva o seu nome, em São Paulo

Tomie Ohtake: a exposição Tomie Ohtake 100-101 apresenta obras inéditas da artista e também um vídeo em sua homenagem (Orlando Brito / Veja)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2015 às 11h43.

A primeira exposição das obras da artista Tomie Ohtake após sua morte, ocorrida em 12 de fevereiro deste ano, está em cartaz até o dia 7 de junho no instituto que leva o seu nome, em São Paulo .

A exposição Tomie Ohtake 100-101 apresenta obras inéditas da artista e também um vídeo em sua homenagem, com depoimentos de críticos e artistas como Jac Leirner, Leda Catunda e Carmela Gross, entre outros.

A exposição, com entrada gratuita, tem curadoria de Paulo Miyada e apresenta cerca de 30 pinturas produzidas pela artista nos seus últimos anos de vida, entre novembro de 2013 e dezembro de 2014.

“Desde 2012, a Tomie vinha fazendo apenas monocromos. E todos coloridos, com cores que já tinham aparecido em sua produção como o amarelo, o vermelho e o azul. Mas, nesse último ano de produção, já com 100 anos, ela fez uma modificação no modo de produzir. Mudou a pincelada, o gesto”, explicou Carolina de Angelis, do Núcleo de Pesquisa e Curadoria do instituto que leva o nome da artista, em entrevista à Agência Brasil. “São pinturas que têm uma materialidade diferente. Elas têm camadas grossas de tinta, que fazem relevos”, ressaltou Carolina.

Logo no início do percurso, por exemplo, o visitante vai se deparar com pinturas monocromáticas brancas produzidas por Tomie, seguida pelas de cores. “Nesse último ano, ela se dedicou a fazer obras brancas, monocromos brancos, uma coisa que nunca tinha feito. A exposição se dedicou a mostrar isso, dando ênfase a essas obras brancas e, ao entrar, tudo é muito silencioso. As obras brancas são as primeiras a serem vistas pelo público”, destacou.

Além das pinturas, há também esculturas produzidas em metal em que o gesto manual do processo evidencia-se pelas curvas e torções. “Também faz parte da exposição um conjunto de cartas de Paulo Myiada [que dialogam com as obras]”, acrescentou Carolina.

A obra de Tomie Ohtake varia da pintura à gravura e à escultura. Há também mais de 30 obras públicas espalhadas por cidades como São Paulo (no Auditório Ibirapuera e na Avenida 23 de Maio, por exemplo), Belo Horizonte, Curitiba e Brasília. Em 2013, aos 100 anos de idade, Tomie ganhou 17 exposições pelo país.

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A primeira exposição das obras da artista Tomie Ohtake após sua morte, ocorrida em 12 de fevereiro deste ano, está em cartaz até o dia 7 de junho no instituto que leva o seu nome, em São Paulo .

A exposição Tomie Ohtake 100-101 apresenta obras inéditas da artista e também um vídeo em sua homenagem, com depoimentos de críticos e artistas como Jac Leirner, Leda Catunda e Carmela Gross, entre outros.

A exposição, com entrada gratuita, tem curadoria de Paulo Miyada e apresenta cerca de 30 pinturas produzidas pela artista nos seus últimos anos de vida, entre novembro de 2013 e dezembro de 2014.

“Desde 2012, a Tomie vinha fazendo apenas monocromos. E todos coloridos, com cores que já tinham aparecido em sua produção como o amarelo, o vermelho e o azul. Mas, nesse último ano de produção, já com 100 anos, ela fez uma modificação no modo de produzir. Mudou a pincelada, o gesto”, explicou Carolina de Angelis, do Núcleo de Pesquisa e Curadoria do instituto que leva o nome da artista, em entrevista à Agência Brasil. “São pinturas que têm uma materialidade diferente. Elas têm camadas grossas de tinta, que fazem relevos”, ressaltou Carolina.

Logo no início do percurso, por exemplo, o visitante vai se deparar com pinturas monocromáticas brancas produzidas por Tomie, seguida pelas de cores. “Nesse último ano, ela se dedicou a fazer obras brancas, monocromos brancos, uma coisa que nunca tinha feito. A exposição se dedicou a mostrar isso, dando ênfase a essas obras brancas e, ao entrar, tudo é muito silencioso. As obras brancas são as primeiras a serem vistas pelo público”, destacou.

Além das pinturas, há também esculturas produzidas em metal em que o gesto manual do processo evidencia-se pelas curvas e torções. “Também faz parte da exposição um conjunto de cartas de Paulo Myiada [que dialogam com as obras]”, acrescentou Carolina.

A obra de Tomie Ohtake varia da pintura à gravura e à escultura. Há também mais de 30 obras públicas espalhadas por cidades como São Paulo (no Auditório Ibirapuera e na Avenida 23 de Maio, por exemplo), Belo Horizonte, Curitiba e Brasília. Em 2013, aos 100 anos de idade, Tomie ganhou 17 exposições pelo país.

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