Exame Logo

Em estreia de "O Ditador", Baron Cohen "ameaça" o Ocidente

"Perdemos ditadores como Kim Jong-il, Muammar Kadafi e Dick Cheney, Por que todos estão contra nós? Somos a minoria perseguida"

Enquanto os atores atendiam à imprensa, do outro lado das grades ruidosos admiradores agitavam as bandeiras verde e laranja da República de Wadiya (Kevork Djansezian/Getty Images/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2012 às 18h25.

Londres - O ator britânico Sacha Baron Cohen deu seu esperado show nesta quinta-feira na estreia mundial do filme "O Ditador", em Londres, onde, em seu papel fictício de general Aladeen, não parou de "ameaçar o Ocidente".

Baron Cohen chegou ao tapete vermelho vestido como o ditador da República de Wadiya, país do qual no filme é o máximo líder, e escoltado por uma dúzia de mulheres militares.

Sob o nublado céu londrino, o general Aladeen se dirigiu a centenas de fãs e meios de comunicação que lhe esperavam no Royal Festival Hall de Londres, onde também brincou sobre os planos de austeridade do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, e seu vice-primeiro-ministro, Nick Clegg.

Em declarações à Agência Efe e sempre em seu papel de Aladeen, com medalhas, pistola de ouro e uniforme militar, Baron Cohen louvou e defendeu o trabalho de alguns de seus supostos colegas e assegurou que não entende por que todo mundo critica os ditadores: "Só cometemos um pouco de genocídio", comentou.

"Perdemos ditadores como Kim Jong-il, Muammar Kadafi e Dick Cheney, Por que todos estão contra nós? Somos a minoria perseguida", declarou o máximo líder da República de Wadiya.

Ao seu lado desfilaram pelo tapete vermelho outros protagonistas de "O Ditador" como a atriz Anna Faris e o ator Jason Mantzoukas, que disse que trabalhar com Sacha Baron Cohen é "muito divertido" pois se trata de "um gênio da comédia".

"Quando vão ao cinema, os espectadores poderão esperar um filme divertido, interessante, hilariante e, sobretudo, estúpido", afirmou Mantzoukas à Efe.

Enquanto os atores atendiam à imprensa, do outro lado das grades ruidosos admiradores agitavam as bandeiras verde e laranja da República de Wadiya.

O diretor do filme, Larry Charles, que também dirigiu Baron Cohen nas comédias "Borat" e "Bruno", explicou que trabalhar com o ator britânico "é uma experiência muito espontânea, já que nunca sabe o que vai acontecer".

Charles espera que os espectadores se divirtam vendo o filme, mas que questionem também os aspectos sérios da produção.

"As pessoas, hoje em dia, têm que questionar toda autoridade e não aceitar as coisas como são", ressaltou o diretor.

Veja também

Londres - O ator britânico Sacha Baron Cohen deu seu esperado show nesta quinta-feira na estreia mundial do filme "O Ditador", em Londres, onde, em seu papel fictício de general Aladeen, não parou de "ameaçar o Ocidente".

Baron Cohen chegou ao tapete vermelho vestido como o ditador da República de Wadiya, país do qual no filme é o máximo líder, e escoltado por uma dúzia de mulheres militares.

Sob o nublado céu londrino, o general Aladeen se dirigiu a centenas de fãs e meios de comunicação que lhe esperavam no Royal Festival Hall de Londres, onde também brincou sobre os planos de austeridade do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, e seu vice-primeiro-ministro, Nick Clegg.

Em declarações à Agência Efe e sempre em seu papel de Aladeen, com medalhas, pistola de ouro e uniforme militar, Baron Cohen louvou e defendeu o trabalho de alguns de seus supostos colegas e assegurou que não entende por que todo mundo critica os ditadores: "Só cometemos um pouco de genocídio", comentou.

"Perdemos ditadores como Kim Jong-il, Muammar Kadafi e Dick Cheney, Por que todos estão contra nós? Somos a minoria perseguida", declarou o máximo líder da República de Wadiya.

Ao seu lado desfilaram pelo tapete vermelho outros protagonistas de "O Ditador" como a atriz Anna Faris e o ator Jason Mantzoukas, que disse que trabalhar com Sacha Baron Cohen é "muito divertido" pois se trata de "um gênio da comédia".

"Quando vão ao cinema, os espectadores poderão esperar um filme divertido, interessante, hilariante e, sobretudo, estúpido", afirmou Mantzoukas à Efe.

Enquanto os atores atendiam à imprensa, do outro lado das grades ruidosos admiradores agitavam as bandeiras verde e laranja da República de Wadiya.

O diretor do filme, Larry Charles, que também dirigiu Baron Cohen nas comédias "Borat" e "Bruno", explicou que trabalhar com o ator britânico "é uma experiência muito espontânea, já que nunca sabe o que vai acontecer".

Charles espera que os espectadores se divirtam vendo o filme, mas que questionem também os aspectos sérios da produção.

"As pessoas, hoje em dia, têm que questionar toda autoridade e não aceitar as coisas como são", ressaltou o diretor.

Acompanhe tudo sobre:ArteCinemaDitaduraEntretenimentoFilmes

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Casual

Mais na Exame