Diretor Paolo Sorrentino comemora indicação ao Oscar
"A Grande Beleza" vai concorrer como melhor filme estrangeiro
Da Redação
Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 16h23.
Los Angeles - Paolo Sorrentino, diretor de "A Grande Beleza", obra recém indicada ao Oscar de melhor filme estrangeiro, afirmou em entrevista à ANSA que está muito feliz pela nomeação e que ainda "não entendeu muito bem o que aconteceu".
Tratado como "herói" na Itália, o cineasta é responsável por colocar o país na disputa do mais famoso prêmio do cinema mundial após 17 anos. "Estou aturdido. Eu esperava, contava com isso, mas não dava para ter como garantido. Agora eu posso dizer que o resultado é muito bom e que eu o esperava fortemente. Eu estava com boas sensações, e os filmes escolhidos são todos muito interessantes", acrescentou.
Escolhido como melhor filme do ano no European Film Awards de 2013 e como melhor filme estrangeiro no Globo de Ouro deste ano, "A Grande Beleza" é um dos favoritos a faturar a estatueta do Oscar.
O último filme italiano a conquistar tal feito foi "A Vida é Bela", de Roberto Benigni. "Eu quero agradecer a todos aqueles que trabalharam no filme, todos, do primeiro ao último. Foi um filme difícil, duro e cansativo, gravado quase sempre de noite, com temperaturas malucas", ressaltou Sorrentino.
A produção retrata as reflexões do escritor Jap Gambardella (Toni Servillo), que após atingir o sucesso na juventude com seu primeiro romance não conclui mais nenhum livro, passando a viver em meio ao luxo e às festas da alta sociedade.
Mas ao saber da morte de um antigo amor, ele decide tentar dar um novo rumo para sua existência e voltar a escrever. A obra ainda traça um contraste marcante entre a beleza da cidade de Roma e a "feiúra" e a decadência da elite italiana.
"Cada um de nós que trilha esse caminho sonha que um dia o próprio trabalho seja reconhecido e o Oscar é o ápice. Sonhar não custa e é uma atividade refrescante", declarou o diretor. "A Grande Beleza" vai disputar o prêmio de melhor filme estrangeiro com "Alabama Monroe" (Bélgica), "A Caça" (Dinamarca), "The Missing Picture" (Camboja) e "Omar" (Palestina).
Los Angeles - Paolo Sorrentino, diretor de "A Grande Beleza", obra recém indicada ao Oscar de melhor filme estrangeiro, afirmou em entrevista à ANSA que está muito feliz pela nomeação e que ainda "não entendeu muito bem o que aconteceu".
Tratado como "herói" na Itália, o cineasta é responsável por colocar o país na disputa do mais famoso prêmio do cinema mundial após 17 anos. "Estou aturdido. Eu esperava, contava com isso, mas não dava para ter como garantido. Agora eu posso dizer que o resultado é muito bom e que eu o esperava fortemente. Eu estava com boas sensações, e os filmes escolhidos são todos muito interessantes", acrescentou.
Escolhido como melhor filme do ano no European Film Awards de 2013 e como melhor filme estrangeiro no Globo de Ouro deste ano, "A Grande Beleza" é um dos favoritos a faturar a estatueta do Oscar.
O último filme italiano a conquistar tal feito foi "A Vida é Bela", de Roberto Benigni. "Eu quero agradecer a todos aqueles que trabalharam no filme, todos, do primeiro ao último. Foi um filme difícil, duro e cansativo, gravado quase sempre de noite, com temperaturas malucas", ressaltou Sorrentino.
A produção retrata as reflexões do escritor Jap Gambardella (Toni Servillo), que após atingir o sucesso na juventude com seu primeiro romance não conclui mais nenhum livro, passando a viver em meio ao luxo e às festas da alta sociedade.
Mas ao saber da morte de um antigo amor, ele decide tentar dar um novo rumo para sua existência e voltar a escrever. A obra ainda traça um contraste marcante entre a beleza da cidade de Roma e a "feiúra" e a decadência da elite italiana.
"Cada um de nós que trilha esse caminho sonha que um dia o próprio trabalho seja reconhecido e o Oscar é o ápice. Sonhar não custa e é uma atividade refrescante", declarou o diretor. "A Grande Beleza" vai disputar o prêmio de melhor filme estrangeiro com "Alabama Monroe" (Bélgica), "A Caça" (Dinamarca), "The Missing Picture" (Camboja) e "Omar" (Palestina).