Cheio de problemas durante sua produção, Quarteto Fantástico estreou nesta quinta-feira (6) e não para de apanhar dos críticos (confira aqui o que a INFO achou do filme).

Durante as filmagens, surgiram rumores de que a Fox não estava gostando do caminho que o diretor e roteirista Josh Trank tomou na adaptação dos quadrinhos, mais voltada para os conflitos internos dos personagens do que para a ação. O estúdio supostamente teria demitido o diretor no final do ano passado, tentando colocar mais explosões e batalhas no filme, além de ter cortado boa parte do material gravado por Trank. 

E, segundo o diretor, isso realmente aconteceu. Em um tuíte (deletado poucos minutos depois), Josh Trank escreveu que ele havia feito uma "versão fantástica" do filme que o público "provavelmente nunca irá assistir". Segundo o diretor, essa versão receberia "ótimas críticas".

Trank pouco participou da divulgação do filme, que ficou a cargo de Simon Kinberg, produtor de Quarteto Fantástico que teria assumido as filmagens após o diretor ser demitido pelo estúdio. Kinberg desmentiu as brigas e a demissão, dizendo que a relação entre Trank e o estúdio era ótima.

Mas a experiência parece ter sido tão traumática para Trank que ele se demitiu da direção do segundo filme spinoff da série Star Wars, ainda em maio, dizendo que o cargo "não era saudável naquele momento" de sua vida. O curioso é que esse filme também está sendo produzido por Simon Kinberg.

Quarteto Fantástico está com 10% de avaliações positivas no agregador de críticas Rotten Tomatoes, sendo o filme pior avaliado entre as adaptações de super-heróis lançadas neste ano. Agora, a Fox espera para ver se as críticas negativas irão atrapalhar o desempenho de Quarteto Fantástico nas bilheterias. 

Segundo o site The Hollywood Reporter, especialistas preveem que o filme irá gerar 40 milhões de dólares nos Estados Unidos, em seu primeiro final de semana nos cinemas, uma quantia menor do que os dois filmes anteriores do grupo de heróis. O reboot de Quarteto Fantástico custou 120 milhões de dólares para ser produzido.

Fonte: Daily Beast