Daiane dos Santos ganhará filme sobre sua carreira
Ainda sem data de estreia, o longa ficcional, inspirado na atleta, será produzido pela Maria Farinha Filmes
Julia Storch
Publicado em 8 de dezembro de 2022 às 15h58.
A vida da ginasta olímpica Daiane dos Santos será contada em um inédito projeto audiovisual. O longa ficcional, inspirado na atleta, será produzido pela Maria Farinha Filmes.
Ambientado nos anos 90 e início dos anos 00, o projeto irá mergulhar na jornada de adversidades e conquistas da primeira mulher negra do mundo a chegar ao lugar mais alto do pódio na modalidade solo.
"Fui descoberta num parquinho, quando estava brincando. Foi assim que tudo começou", conta Daiane dos Santos sobre o início da jornada que a transformou em uma atleta mundialmente reconhecida e cravou seu nome na história, rompendo fronteiras pessoais e profissionais.
A história e a representatividade de Daiane inspirou outras meninas na ginástica artística, entre elas a medalhista olímpica Rebeca Andrade. Juntas, elas participaram da campanha #UmaVitóriaLevaàOutra, em parceria com a ONU Mulheres, que retrata as conquistas das mulheres na ginástica e que inclusive a nossa personagem Daiane dos Santos é embaixadora.
"A jornada da Daiane é apaixonante. Sempre me perguntei 'como ninguém contou essa história até agora?'. Com cenas icônicas, como Daiane vencendo uma competição com o pé quebrado, problemas na música e a ajuda das palmas do público, é uma memória marcante, especialmente para meninas e mulheres de muitas gerações. É uma alegria trazer esse projeto para o mundo pela Maria Farinha Filmes, uma produtora pioneira em garantir equidade de gênero em todo o processo de criação de uma obra", comemora Joelma de Oliveira Gonzaga, Head de Produção da Maria Farinha Filmes.
O projeto, que está em fase de desenvolvimento, contará de maneira inédita uma trajetória pessoal que, nos bastidores do esporte, também é atravessada pelos principais temas presentes no dia a dia de muitos jovens até hoje: o importante relacionamento com a família; as relações de amizade e competição; as marcas do racismo estrutural, e as exigências físicas, mentais, emocionais e estéticas impostas pela sociedade.