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Corinthians perde para Tijuana e não atinge marca histórica

Com o gol do zagueiro argentino Gandolfi, aos 21 minutos do segundo tempo, o atual campeão da América e do mundo, viu ser quebrada a série de 12 jogos sem derrota

Fabio Santos, do Corinthians, disputa a bola com Fernando Arce, do Tijuana do México, durante partida da Libertadores (REUTERS / Jorge Duenes)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2013 às 07h07.

Tijuana - O Corinthians não resistiu a boa campanha do Tijuana na Taça Libertadores, e foi derrotado pelo rival por 1 a 0, fora de casa, perdendo a chance de igualar a maior série invicta na competição continental.

Com o gol do zagueiro argentino Gandolfi, aos 21 minutos do segundo tempo, o atual campeão da América e do mundo, viu ser quebrada a série de 12 jogos sem derrota.

A melhor marca da história da competição continental é do Sporting Cristal, do Peru, que ficou 13 jogos sem perder entre as edições de 1962, 1968 e 1969.

Sem ter perdido um ponto sequer, nem mesmo ter sofrido gol, o Tijuana chegou aos nove pontos conquistados, em nove disputados, disparando na liderança do grupo 5.

O Corinthians segue na vice-liderança com quatro pontos. O Millonarios vem em terceiro, com três, e o San José, na lanterna, com apenas um.

Com duas vitórias até então na competição, e encarando seu maior desafio na Libertadores, o time da casa veio a campo com força máxima, incluído aí, o volante Leandro Augusto, ex-Criciúma e Botafogo, um dos mais experientes jogadores do atual campeão mexicano.

No Corinthians, a principal dúvida até momentos antes da partida, era sobre a utilização de Alexandre Pato, já que o atacante sofreu leve torção no tornozelo durante treino no local da partida. Com o ex-jogador do Milan confirmado, o técnico Tite pôde repetir a escalação da vitória contra o Millonarios, na última quarta-feira.

Mais habituado com o gramado sintético do Estádio Caliente, o Tijuana começou melhor no jogo, no entanto, sem oferecer grande perigo. Assim, a primeira grande chegada foi do Timão, aos 12 minutos, com Renato Augusto cobrando falta, e na sobra, Paulinho finalizando para o gol, que acabou anulado, por impedimento do volante.


Três minutos depois, a dupla apareceu novamente, em jogada que teve igual desfecho. O meia-atacante bateu para o gol, Paulinho desviou para o fundo das redes, mas novamente em posição irregular.

O primeiro susto da equipe brasileira aconteceu aos 20 minutos, Riascos arrancou pela direita, e fez cruzamento longo, que só foi interceptado por Alessandro, quando Fidel Martínez sairia na cara do goleiro Cássio.

Mais uma vez com Riascos pela direita, o Tijuana chegou de novo, aos 23. O atacante colombiano recebeu belo passe de Moreno, e tentou dar um toque de cobertura, na saída do goleiro Cássio. A finalização, no entanto, acabou sendo mal sucedida e a bola passou por cima do gol.

A pressão dos donos da casa fez o Corinthians tentar esfriar mais o jogo. Até um princípio de confusão, entre Arce e Gil chegou a acontecer depois de uma disputa de bola. Só aos 43, o time paulista teve boa chegada mais uma vez, quando Renato Augusto cobrou bola de fora da área, que parou na defesa tranquila de Salcedo.

Na volta para a segunda etapa, o Alvinegro voltou com tudo. Logo no primeiro minuto, Guerrero ajeitou com estilo para Paulinho, que acabou interceptado pelo goleiro mexicano, que impediu a abertura do placar.

Aos 9 minutos, de novo o volante apareceu bem, finalizando de fora da área, em bola que saiu à esquerda de Saucedo. Pouco depois, quem chegou foi Guerrero, que arrancou pela esquerda e bateu forte para a defesa do arqueiro do Tijuana.


Sem conseguir marcar, o Timão foi vendo o rival crescer. Aos 14 do segundo tempo, Cássio foi obrigado a fazer bela defesa, em ótimo chute do volante Pellerano.

Foram precisos mais seis minutos para que os campeões do mundo não conseguissem mais resistir. Em cobrança de falta da esquerda, a defesa corintiana fez a linha de impedimento e depois de bate-rebate, Gandolfi tocou de calcanhar para empurrar a bola para o fundo do gol.

Com o resultado adverso, o Corinthians seguiu martelando o rival. Renato Augusto teve oportunidade de empatar, mas não conseguiu finalizar com clareza. Aos 34, Tite foi para o tudo ou nada, lançando o talismã Romarinho no lugar do zagueiro Paulo André. Pouco depois, Douglas entrou no lugar de Renato Augusto.

Apesar de muita pressão sobre o time da casa, o campeão da Libertadores e do Mundial não conseguiu criar grande chance, perdendo a chance de empatar o placar da partida. A última tentativa, aos 43, com Pato, acabou parando no zagueiro Gandolfi, que impediu a conclusão do atacante brasileiro.


Ficha técnica:.

Tijuana: Saucedo; Ruíz, Aguilar, Gandolfi e Nuñez; Leandro Augusto, Corona, Pellerano e Martinez (Garza); Alfredo Moreno (Toledo) e Duvier Riascos (Enríquez). Técnico: Antonio Mohamed.

Corinthians: Cássio; Alessandro (Edenílson), Gil, Paulo André (Romarinho) e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Renato Augusto (Douglas); Alexandre Pato e Guerrero. Técnico: Tite.

Árbitro: Victor Hugo Carrillo (Peru), auxiliado por seus compatriotas Jonny Bossio e César Escano.

Gol: Gandolfi (Tijuana).

Cartões amarelos: Moreno, Aguilar e Gandolfi (Tijuana); Paulinho, Fábio Santos e Guerrero (Corinthians).

Estádio: Caliente, em Tijuana (México). EFE

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Tijuana - O Corinthians não resistiu a boa campanha do Tijuana na Taça Libertadores, e foi derrotado pelo rival por 1 a 0, fora de casa, perdendo a chance de igualar a maior série invicta na competição continental.

Com o gol do zagueiro argentino Gandolfi, aos 21 minutos do segundo tempo, o atual campeão da América e do mundo, viu ser quebrada a série de 12 jogos sem derrota.

A melhor marca da história da competição continental é do Sporting Cristal, do Peru, que ficou 13 jogos sem perder entre as edições de 1962, 1968 e 1969.

Sem ter perdido um ponto sequer, nem mesmo ter sofrido gol, o Tijuana chegou aos nove pontos conquistados, em nove disputados, disparando na liderança do grupo 5.

O Corinthians segue na vice-liderança com quatro pontos. O Millonarios vem em terceiro, com três, e o San José, na lanterna, com apenas um.

Com duas vitórias até então na competição, e encarando seu maior desafio na Libertadores, o time da casa veio a campo com força máxima, incluído aí, o volante Leandro Augusto, ex-Criciúma e Botafogo, um dos mais experientes jogadores do atual campeão mexicano.

No Corinthians, a principal dúvida até momentos antes da partida, era sobre a utilização de Alexandre Pato, já que o atacante sofreu leve torção no tornozelo durante treino no local da partida. Com o ex-jogador do Milan confirmado, o técnico Tite pôde repetir a escalação da vitória contra o Millonarios, na última quarta-feira.

Mais habituado com o gramado sintético do Estádio Caliente, o Tijuana começou melhor no jogo, no entanto, sem oferecer grande perigo. Assim, a primeira grande chegada foi do Timão, aos 12 minutos, com Renato Augusto cobrando falta, e na sobra, Paulinho finalizando para o gol, que acabou anulado, por impedimento do volante.


Três minutos depois, a dupla apareceu novamente, em jogada que teve igual desfecho. O meia-atacante bateu para o gol, Paulinho desviou para o fundo das redes, mas novamente em posição irregular.

O primeiro susto da equipe brasileira aconteceu aos 20 minutos, Riascos arrancou pela direita, e fez cruzamento longo, que só foi interceptado por Alessandro, quando Fidel Martínez sairia na cara do goleiro Cássio.

Mais uma vez com Riascos pela direita, o Tijuana chegou de novo, aos 23. O atacante colombiano recebeu belo passe de Moreno, e tentou dar um toque de cobertura, na saída do goleiro Cássio. A finalização, no entanto, acabou sendo mal sucedida e a bola passou por cima do gol.

A pressão dos donos da casa fez o Corinthians tentar esfriar mais o jogo. Até um princípio de confusão, entre Arce e Gil chegou a acontecer depois de uma disputa de bola. Só aos 43, o time paulista teve boa chegada mais uma vez, quando Renato Augusto cobrou bola de fora da área, que parou na defesa tranquila de Salcedo.

Na volta para a segunda etapa, o Alvinegro voltou com tudo. Logo no primeiro minuto, Guerrero ajeitou com estilo para Paulinho, que acabou interceptado pelo goleiro mexicano, que impediu a abertura do placar.

Aos 9 minutos, de novo o volante apareceu bem, finalizando de fora da área, em bola que saiu à esquerda de Saucedo. Pouco depois, quem chegou foi Guerrero, que arrancou pela esquerda e bateu forte para a defesa do arqueiro do Tijuana.


Sem conseguir marcar, o Timão foi vendo o rival crescer. Aos 14 do segundo tempo, Cássio foi obrigado a fazer bela defesa, em ótimo chute do volante Pellerano.

Foram precisos mais seis minutos para que os campeões do mundo não conseguissem mais resistir. Em cobrança de falta da esquerda, a defesa corintiana fez a linha de impedimento e depois de bate-rebate, Gandolfi tocou de calcanhar para empurrar a bola para o fundo do gol.

Com o resultado adverso, o Corinthians seguiu martelando o rival. Renato Augusto teve oportunidade de empatar, mas não conseguiu finalizar com clareza. Aos 34, Tite foi para o tudo ou nada, lançando o talismã Romarinho no lugar do zagueiro Paulo André. Pouco depois, Douglas entrou no lugar de Renato Augusto.

Apesar de muita pressão sobre o time da casa, o campeão da Libertadores e do Mundial não conseguiu criar grande chance, perdendo a chance de empatar o placar da partida. A última tentativa, aos 43, com Pato, acabou parando no zagueiro Gandolfi, que impediu a conclusão do atacante brasileiro.


Ficha técnica:.

Tijuana: Saucedo; Ruíz, Aguilar, Gandolfi e Nuñez; Leandro Augusto, Corona, Pellerano e Martinez (Garza); Alfredo Moreno (Toledo) e Duvier Riascos (Enríquez). Técnico: Antonio Mohamed.

Corinthians: Cássio; Alessandro (Edenílson), Gil, Paulo André (Romarinho) e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Renato Augusto (Douglas); Alexandre Pato e Guerrero. Técnico: Tite.

Árbitro: Victor Hugo Carrillo (Peru), auxiliado por seus compatriotas Jonny Bossio e César Escano.

Gol: Gandolfi (Tijuana).

Cartões amarelos: Moreno, Aguilar e Gandolfi (Tijuana); Paulinho, Fábio Santos e Guerrero (Corinthians).

Estádio: Caliente, em Tijuana (México). EFE

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