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Copa 2018: Espanha vence Irã por 1 a 0 e lidera grupo B junto a Portugal

Seleção espanhola chegou aos quatro pontos na competição e decidirá posição na fase de classificação em partida contra o já eliminado Marrocos

Diego Costa: brasileiro naturalizado espanhol marcou o único gol da partida, aos nove minutos do segundo tempo (Sergio Perez TPX/Reuters)

Diego Costa: brasileiro naturalizado espanhol marcou o único gol da partida, aos nove minutos do segundo tempo (Sergio Perez TPX/Reuters)

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AFP

Publicado em 20 de junho de 2018 às 17h51.

Apesar das grandes dificuldades em furar o bloqueio adversário, a Espanha superou a retranca do Irã e venceu por 1 a 0, nesta quarta-feira, pela segunda rodada do grupo B da Copa do Mundo.

Diego Costa mostrou o faro de artilheiro outra vez e fez o único gol dos espanhóis, aos 9 minutos do segundo tempo. Com a vitória, Espanha e Portugal estão empatados na liderança da chave com quatro pontos cada, seguidos de Irã (3) e Marrocos (0).

Foi o terceiro gol do brasileiro naturalizado espanhol na competição, ficando empatado com o russo Denis Cheryshev na vice-artilharia. Ambos estão atrás apenas do português Cristiano Ronaldo, com quatro.

O jogo também marcou a 100ª vez que o zagueiro Gerard Piqué vestiu a camisa a seleção espanhola.

Na próxima rodada, a Espanha enfrenta o Marrocos, em Kaliningrado, enquanto Portugal encara o Irã, em Saransk. Os dois jogos vão ser disputados dia 25 de junho.

Pressão espanhola

Pressionado pela vitória de Portugal sobre o Marrocos (1-0), a Espanha precisava vencer para ficar viva na briga por uma vaga nas oitavas. Se o Irã aplicasse a zebra, praticamente eliminaria a campeã mundial e uma das principais favoritas ao título. Mas o cenário não passou de uma remota possibilidade.

A partir do apito inicial, o Irã não se incomodou em recuar e buscar uma jogada de contra-ataque, já que a Espanha controlava a bola com seu tradicional estilo de jogo paciência e passes, em busca de um espaço para ser mais agudo.

Apesar do total domínio, a 'Roja' esbarrava na retranca adversária. Os iranianos defendiam com uma linha de seis zagueiros e abusavam das faltas, que acabavam sendo as melhores chances do time espanhol, seja buscando a cabeçada de Diego Costa (9 minutos) ou em cobrança direta de David Silva (25).

O Irã não via a cor da bola, mas não se incomodava com isso. A torcida iraniana no estádio entendeu a estratégia de sua equipe a apoiou os jogadores, pressionando ainda mais a missão espanhola.

A melhor chance europeia antes do intervalo veio com David Silva só nos acréscimos do primeiro tempo, quando o meia do Manchester City furou a linha defensiva com um drible e bateu em excelentes condições para marcar. No entanto, o chute foi bloqueado e passou rente à trave.

Faro de Diego Costa

O segundo tempo começou da mesma maneira como terminou o primeiro: pressão espanhola intensa. Nos cinco primeiros minutos, os europeus quase abriram o placar com Piqué e Isco, mas foram bloqueados no momento decisivo ou pararam na defesa do goleiro.

Aos oito, Ansarifard quase provocou a euforia geral do Irã ao aproveitar sobra dentro da área para encher o pé e acertar a rede pelo lado de fora. O susto pareceu ser o recado final para a Espanha colocar a bola na rede.

Um minuto depois, Iniesta se livrou da marcação no meio campo e passou para Diego Costa. O atacante girou e tentou bater, mas foi bloqueado por Rezaeian. Para a sorte do brasileiro naturalizado espanhol, a bola rebateu em seu joelho e morreu no fundo das redes, aos 9 minutos do primeiro tempo.

Apesar do gol sofrido, o Irã melhorou no jogo e começou a assustar no ataque. Aos 16, Ezatolahi conseguiu mandar para as redes de De Gea em confusão dentro da área após cobrança de falta, mas o lance foi invalidado pela vídeo arbitragem (VAR) acusando impedimento.

Aos 36, a equipe persa quase conseguiu o empate em jogada pelo lado esquerdo. Amiri deu linda caneta em Piqué e cruzou na cabeça de Teremi, que cabeceou com força rente ao gol. Uma espécie de presente às avessas para o zagueiro do Barcelona, que comemorava o 100º jogo com a camisa da 'Roja'.

Apesar das chances iranianas, a Espanha continuava levando perigo e aproveitava os espaços deixados quando os adversários iam ao ataque. Mas faltou pontaria para os comandados de Fernando Hierro e o resultado magro permaneceu até o final.

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