Casual

Como uma paixonite pode melhorar seu casamento

Se você estava procurando “como minha paixonite pode ajudar meu casamento” no Google, parabéns, você acabou de encontrar o que estava buscando

Colegas em ambiente de trabalho: desejar outra pessoa quando se está comprometido provavelmente não mudará seu relacionamento, diz estudo (Jodi Jacobson/Thinkstock)

Colegas em ambiente de trabalho: desejar outra pessoa quando se está comprometido provavelmente não mudará seu relacionamento, diz estudo (Jodi Jacobson/Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2015 às 17h09.

Se você encontrou este artigo ao procurar “como minha paixonite pode ajudar meu casamento” no Google, parabéns, você acabou de encontrar o que estava buscando.

Um estudo publicado neste mês no periódico científico Journal of Sex Marital Therapy sugere que o fato de desejar outra pessoa quando se está comprometido provavelmente não mudará seu relacionamento e poderia até fortalecê-lo.

Os resultados, publicados por pesquisadores de saúde sexual da Universidade Columbia, da Universidade de Indiana e da Universidade de Kentucky-Lexington, poderiam ser interpretados como um sinal de que não deveríamos ser tão duros com nós mesmos por termos necessidades extracurriculares.

Os pesquisadores basearam as análises em uma pesquisa on-line realizada com cerca de 200 mulheres que estavam em um relacionamento há três anos ou mais.

As mulheres, em sua maioria, estavam casadas com homens, tinham um alto nível de escolarização e tinham entre 19 e 56 anos de idade.

Elas responderam a perguntas abertas sobre seus parceiros e sobre o que as atrai sexualmente.

Resultados da pesquisa

Talvez o resultado menos surpreendente tenha sido que a grande maioria das mulheres – 70 por cento – disse ter tido uma paixonite por outra pessoa enquanto saía com o parceiro atual.

Na maioria dos casos, as mulheres encontraram esse objeto de desejo no trabalho. Isso também não deveria causar espanto.

O trabalho é como a escola: quando se está trancado em um edifício durante oito horas fazendo a mesma coisa que todos ao redor, é necessário certo empenho para não se deixar distrair por pelo menos uma dessas pessoas.

Acontece que a maioria das mulheres não estava muito preocupada com os flertes.

A resposta mais comum à pergunta sobre o impacto dessa paixonite no relacionamento foi que não houve interferência.

Uma porção menor das mulheres disse que cobiçar outra pessoa fez com que elas se sentissem mais atraídas pelo parceiro de longa data.

As participantes não tiveram que medir o desejo que sentiram pelo parceiro durante ou depois da paixonite, o que poderia ter indicado de que modo os sentimentos delas mudaram.

No entanto, elas descreveram em detalhes o que sentiram pela outra pessoa e relataram se perceberam se esses desejos interferiram na dinâmica com o parceiro que as esperava em casa.

As mulheres explicaram que estar apaixonada por alguém estimula mais pensamentos sexuais e elas “disseram que transferiram a emoção da paixonite para o parceiro e agiram com o parceiro”.

Os autores concluíram que “muitas vezes, as mulheres canalizaram o aumento do desejo sexual provocado pela paixonite para o relacionamento primário”.

Talvez isso pareça uma racionalização – mas também parece algo possível – e pode ser bom para alguém com uma quedinha no escritório.

Acompanhe tudo sobre:Ambiente de trabalhoCasamentoHomensMulheres

Mais de Casual

2ª Semana da Cultura do Chá tem atividades em todo o Brasil

Como a Loewe se tornou a marca de luxo mais desejada do mundo

Corona Cero cria espaço exclusivo para transmissão dos Jogos Olímpicos no coração financeiro de SP

Clima olímpico: conheça oito receitas clássicas francesas e onde encontrá-las em São Paulo

Mais na Exame