Chocolate ajuda a combater a gordura, diz estudo
Não sedentários que comem chocolate regularmente têm IMC menor que aqueles que consomem menos do doce
Da Redação
Publicado em 27 de março de 2012 às 10h37.
Los Angeles - Pessoas saudáveis que praticam exercícios físicos e comem chocolate regularmente tendem a ter menor índice de massa corporal (IMC) do que as pessoas que comem chocolate com menos frequência, revelou nesta segunda-feira uma pesquisa realizada nos Estados Unidos.
O estudo, feito com uma população de mais de 1.000 adultos e publicado na revista Archives of Internal Medicine, reforça a ideia de que o chocolate faz bem para o coração, apesar do alto conteúdo calórico e de açúcar.
Os participantes do estudo, com idades entre os 20 e os 85 anos, disseram comer chocolate duas vezes por semana e fazer exercícios 3,6 vezes por semana, em média. A idade média dos participantes foi de 57 anos.
Aqueles que disseram comer chocolate com mais frequência do que o normal tendiam a ter menor proporção entre peso e altura, um cálculo feito tomando o peso de uma pessoa e dividindo-o pela altura multiplicada por dois. Um IMC normal varia entre 18,5 e 24,9.
"Os adultos que consumiam chocolate com mais frequência tinham um IMC mais baixo do que aqueles que consumiam chocolate com menos frequência", destacou o estudo chefiado por Beatrice Golomb e seus colegas da Universidade da Califórnia em San Diego.
"Nossas descobertas de que a maior frequência de ingestão de chocolate está vinculada a um IMC menor são intrigantes", acrescentou, ressaltando que é necessária uma pesquisa mais detalhada e talvez um teste clínico aleatório dos benefícios metabólicos do chocolate.
Embora o estudo não estabeleça um limite razoável ou benéfico para o consumo de chocolate, especialistas recomendam moderação.
"Antes de começar a comer uma barra de chocolate por dia para não ter que ir ao médico, lembre-se que uma barra de chocolate pode conter mais de 200 calorias que, na maioria, provêm de gorduras saturadas e açúcar", afirmou Nancy Copperman, diretora de iniciativas de saúde pública do Sistema de Saúde Judaico de North Shore-Long Island, em Nova York.
"Considere a possibilidade de limitar suas doses diárias de chocolate a 28 gramas ou adicione cacau em pó, que é muito pobre em gordura, à sua dieta uma vez ao dia", sugeriu Copperman, que não participou do estudo.
Os benefícios do chocolate advêm dos polifenóis antioxidantes que melhoram a pressão arterial e ajudam a reduzir os níveis de colesterol e glicemia (açúcar no sangue).
Outros estudos chegaram a relacionar o consumo de chocolate a uma redução do risco de morte por ataque cardíaco.
A curiosa capacidade do chocolate de melhorar a saúde do coração é geralmente considerada no contexto de um estilo de vida que inclui a prática de exercícios e uma dieta balanceada, segundo Suzanne Steinbaum, do Hospital Lenox Hill em Nova York, outra especialista que tampouco participou do estudo.
"Vimos em várias pesquisas os benefícios do chocolate e mais uma vez vemos que, como parte de um estilo de vida saudável, em geral o chocolate não contribui para aumentar o peso, mas de fato, pode ajudar a controlá-lo", disse.
Los Angeles - Pessoas saudáveis que praticam exercícios físicos e comem chocolate regularmente tendem a ter menor índice de massa corporal (IMC) do que as pessoas que comem chocolate com menos frequência, revelou nesta segunda-feira uma pesquisa realizada nos Estados Unidos.
O estudo, feito com uma população de mais de 1.000 adultos e publicado na revista Archives of Internal Medicine, reforça a ideia de que o chocolate faz bem para o coração, apesar do alto conteúdo calórico e de açúcar.
Os participantes do estudo, com idades entre os 20 e os 85 anos, disseram comer chocolate duas vezes por semana e fazer exercícios 3,6 vezes por semana, em média. A idade média dos participantes foi de 57 anos.
Aqueles que disseram comer chocolate com mais frequência do que o normal tendiam a ter menor proporção entre peso e altura, um cálculo feito tomando o peso de uma pessoa e dividindo-o pela altura multiplicada por dois. Um IMC normal varia entre 18,5 e 24,9.
"Os adultos que consumiam chocolate com mais frequência tinham um IMC mais baixo do que aqueles que consumiam chocolate com menos frequência", destacou o estudo chefiado por Beatrice Golomb e seus colegas da Universidade da Califórnia em San Diego.
"Nossas descobertas de que a maior frequência de ingestão de chocolate está vinculada a um IMC menor são intrigantes", acrescentou, ressaltando que é necessária uma pesquisa mais detalhada e talvez um teste clínico aleatório dos benefícios metabólicos do chocolate.
Embora o estudo não estabeleça um limite razoável ou benéfico para o consumo de chocolate, especialistas recomendam moderação.
"Antes de começar a comer uma barra de chocolate por dia para não ter que ir ao médico, lembre-se que uma barra de chocolate pode conter mais de 200 calorias que, na maioria, provêm de gorduras saturadas e açúcar", afirmou Nancy Copperman, diretora de iniciativas de saúde pública do Sistema de Saúde Judaico de North Shore-Long Island, em Nova York.
"Considere a possibilidade de limitar suas doses diárias de chocolate a 28 gramas ou adicione cacau em pó, que é muito pobre em gordura, à sua dieta uma vez ao dia", sugeriu Copperman, que não participou do estudo.
Os benefícios do chocolate advêm dos polifenóis antioxidantes que melhoram a pressão arterial e ajudam a reduzir os níveis de colesterol e glicemia (açúcar no sangue).
Outros estudos chegaram a relacionar o consumo de chocolate a uma redução do risco de morte por ataque cardíaco.
A curiosa capacidade do chocolate de melhorar a saúde do coração é geralmente considerada no contexto de um estilo de vida que inclui a prática de exercícios e uma dieta balanceada, segundo Suzanne Steinbaum, do Hospital Lenox Hill em Nova York, outra especialista que tampouco participou do estudo.
"Vimos em várias pesquisas os benefícios do chocolate e mais uma vez vemos que, como parte de um estilo de vida saudável, em geral o chocolate não contribui para aumentar o peso, mas de fato, pode ajudar a controlá-lo", disse.