"Bebê de Rosemary" ganha novo formato em remake de TV dos EUA
O remake do clássico de terror 'O Bebê de Rosemary' terá início no domingo na TV americana
Da Redação
Publicado em 8 de maio de 2014 às 11h01.
Depois de 45 anos, "O Bebê de Rosemary" está de volta, com uma nova atriz principal e uma nova plataforma, com uma rede de televisão interessada em fazer os espectadores assistirem ao programa em seu horário de exibição.
O remake do clássico de terror, anunciado pela Comcast Corp CMCSA.O NBC como um "evento minissérie" em duas partes, com início no domingo, é o mais recente programa de TV com talentos do cinema que tenta preencher a lacuna de Hollywood, que se ocupa com filmes de grandes orçamentos ou de micro-orçamentos.
Anteriormente adaptado por Roman Polanski em um filme de 1968 estrelado por Mia Farrow, "O Bebê de Rosemary" traz a atriz Zoe Saldana no papel da Rosemary Woodhouse moderna, em sua primeira atuação como protagonista na TV.
Depois de sofrer um aborto espontâneo, Rosemary e seu marido Guy se mudam para Paris para um recomeço e fazem amizade com um casal rico misterioso. Ao ficar grávida novamente, Rosemary sofre alucinações e sintomas assustadores e suspeita que forças do mal possam estar em jogo.
A decisão da NBC de colocar no ar uma adaptação de quatro horas de "O Bebê de Rosemary " e o deslocamento de Zoe Saldana para uma rede de TV destacam o potencial de lucros para talentos do cinema com a crescente influência da televisão.
Outros exemplos recentes incluem Matthew McConaughey e Woody Harrelson se uniram na série da HBO "True Detective", e ator e diretor Billy Bob Thornton na série "Fargo" da FX.
"Tanto as redes como as estações a cabo estão dispostas a correr riscos no momento e elas são uma ótima incubadora e um grande local para as pessoas que querem apenas divulgar o seu material", disse David Stern, produtor-executivo da NBC de "O Bebê de Rosemary".
Ao comercializar o programa como um "evento", a NBC espera atrair os telespectadores para assistir ao vivo, algo que os anunciantes cobiçam, já que a mudança nos hábitos de visualização, por meio da gravação de episódios, permite os espectadores pular os comerciais.
(Reportagem adicional de Eric Kelsey e Lisa Richwine)