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Balenciaga, HUGO, Balmain: novas marcas de luxo abrem no fim de semana

Com a reabertura dos shopping-centers em São Paulo, lojas de grifes que chegaram agora ao Brasil tentam aproveitar demanda reprimida

Nova loja da HUGO no Brasil: coleção com tatuador brasileiro Jun Matsui (HUGO/Divulgação)

Ivan Padilla

Publicado em 17 de abril de 2021 às 14h44.

Última atualização em 17 de abril de 2021 às 17h12.

Muita gente está comemorando a reabertura dos shopping-centers neste fim de semana em São Paulo, a despeito dos números ainda alarmantes da pandemia. Entre lojistas que estavam com seu negócio parado e consumidores ávidos pela volta às compras, quem tem motivos para celebrar são novas marcas de luxo , como Balenciaga e HUGO BOSS , que acabam de desembarcar no Brasil.

Uma das estreias aguardadas é a da Balenciaga, com uma linda loja pronta no andar térreo do Shopping JK Iguatemi, um dos mais exclusivos da capital paulista. A grife espanhola fundada em 1917 e presente em 21 países, que transita entre a sofistiação e o streetwear, estará na companhia de outras marcas como Bottega Veneta e Dolce &Gabbana.

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A Balenciaga já havia feito sua estreia no Iguatemi 365, marketplace do grupo de shopping-centers, com mais de 400 marcas nacionais e internacionais. Desde o dia 8 de abril estão à venda por lá peças como um óculos de sol por 3.000 reais ou um chinelo de tirar por 3.860 reais.

online com a excelência e curadoria da marca Iguatemi, 24 horas por dia, durante os 365 dias no ano. Com mais de 400 marcas nacionais e internacionais, a operação nasceu conectada ao espaço físico para a entrega de uma experiência multicanal, aproveitando a estrutura das lojas dos shoppings, integrando os estoques e respeitando a precificação dos lojistas.

Outras gifes internacionais chegaram recentemente ao JK Iguatemi, como a M Missoni, linha mais jovem da Missoni, no meio do ano passado. Para este ano, o grupo Iguatemi promete trazer outras três marcas de peso que ainda não estão no Brasil.

Outra estreia será da HUGO, linha mais jovem da Hugo Boss, no Morumbi Shopping. A data prevista de abertura era a segunda quinzena de março. A marca propõe um mix de alfaiataria moderna e forte inspiração casual. As peças já estavam presentes também no Iguatemi 365 e também na Farfetch e na Shop2gether.

São peças como uma calça jeans que sai por 970 reais e um moletom em colaboração com o ilustrador americano Justin Teodoro por 1.750 reais. Para a chegada ao Brasil, a HUGO apresentará uma parceria global com o tatuador nipo-brasileiro Jun Matsui. As roupas da coleção cápsula trazem grafismos aplicados no trabalho dele e o redesenho do logo da grife.

O grupo JHSF, que controla o shopping Cidade Jardim, espera agora aproveitar o fluxo mais constante de consumidores em seu novo shopping, o CJ Shops, inaugurado em dezembro do ano passado. O novo centro de compras, com portas para a rua, trouxe novas marcas para o Brasil também.

A principal novidade foram as primeiras lojas fora da França da Isabel Marant e Ines de la Fressange, além da primeira loja masculina do mundo da Balmain. Também por lá estrearam a linha de surfwear mais sofisticada Sundek. O CJ Fashion, marketplace do grupo, conta hoje também com 400 lojas.

No terceiro e no quarto trimestre do ano passado, com a redução da restrição de movimentação nas principais cidades brasileiras, algumas marcas de luxo registraram aumento de vendas de ate 30% em relação aos mesmos períodos do ano anterior, ao contrário das varejistas de moda de tíquete mais baixo.

Os resultados pareciam que iriam se repetir neste ano, mas o aumento de casos registrados e mortes decorrentes da covid-19 frearam os ânimos. Ainda assim, estudo da Euromonitor International aponta que o comércio de luxo registre um aumento de 51% entre 2020 e 2025. É nesse numero que as marcas estão apostando.

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