Ator Alec Baldwin coescreve "livro de memórias" fictício de Trump
Paródia política escrita em parceria por Baldwin e pelo romancista e radialista Kurt Andersen está programada para chegar às livrarias no dia 7 de novembro
Reuters
Publicado em 2 de março de 2017 às 10h39.
Los Angeles - O ator norte-americano Alec Baldwin está levando sua imitação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , no programa "Saturday Night Live" das telas para as páginas de um livro de memórias satírico que deve ser lançado no final deste ano, informou a editora Penguin Press na quarta-feira.
A paródia política escrita em parceria por Baldwin e pelo romancista e radialista Kurt Andersen está programada para chegar às livrarias no dia 7 de novembro, segundo a editora.
A audiência do "Saturday Night Live", o humorístico semanal mais longevo do canal NBC, disparou desde que Baldwin começou a imitar Trump em uma série de esquetes nos quais debocha do bilionário ex-apresentador de reality show que virou presidente.
As paródias, nas quais Baldwin retrata Trump como um comandante-em-chefe com dificuldade de concentração, um ego inflado e viciado no Twitter, tornaram-se uma constante do "SNL", ao mesmo tempo em que atraíram a ira nada fictícia de Trump.
Trump criticou a atração da NBC em dezembro, classificando-a de "totalmente inassistível" e um "crime de encomenda".
"Ele foi eleito porque foi o candidato presidencial mais franco da história, um homem sempre disposto a dizer a verdade nua e crua sobre os defeitos dos outros, assim como sobre sua própria excelência", disse a Penguin a respeito de Trump em um comunicado anunciando o livro de memórias paródico.
"Agora essa franqueza... revigorantemente compulsiva se aplica a seu período como líder do mundo livre", acrescentou.
O anúncio veio um dia depois de uma editora do mesmo grupo, a Penguin Random House, comunicar que fechou um acordo para publicar dois livros futuros do ex-presidente norte-americano Barack Obama e da ex-primeira-dama Michelle Obama.
Os termos do acordo não foram revelados, mas o jornal Financial Times noticiou uma disputa acirrada pelos direitos globais das duas obras na qual o lance vencedor superou o valor recorde de 60 milhões de dólares.