"A Família" homenageia Scorsese em filme sobre mafiosos
Baseado no livro do escritor francês Tonino Benacquista, "Malavita", cria situações de humor justamente no conflito entre essência e aparência dos personagens
Da Redação
Publicado em 19 de setembro de 2013 às 15h00.
São Paulo - O que aconteceria com o ex-gângster e delator Henry Hill (Ray Liotta), de "Os Bons Companheiros" (um clássico de Martin Scorsese), ao entrar para o programa proteção de testemunhas depois de entregar toda a máfia do Brooklin? Essa é a base do diretor francês Luc Besson para contar a história de "A Família", com a benção do próprio Scorsese, que assina a produção.
Não se trata propriamente de uma continuação, mas de uma homenagem que traz Robert De Niro no papel de Giovanni Manzoni, cuja família está disfarçada no interior na Normandia, na França. Para completar o elenco, ele é acompanhado por sua mulher, Maggie (Michelle Pfeiffer), os filhos, Belle (Dianna Agron, de "Glee") e Warren (John D'Leo, de "O Lutador"), e o policial linha-dura Robert Stansfield (Tommy Lee Jones).
Já nas primeiras cenas é possível entender que ninguém ali consegue manter uma aparência equilibrada. Giovanni tortura o encanador que tentava enganá-lo; Maggie explode um mercado por se sentir insultada pelo vendedor e outros clientes; Warren cria um eficiente plano para extorquir dinheiro dos colegas de escola, enquanto Belle dá uma surra em adolescentes desinibidos.
Baseado no livro do escritor francês Tonino Benacquista, "Malavita" (que em inglês, curiosamente, foi chamado de "Goodfellas", nome original de "Os Bons Companheiros"), cria situações de humor justamente no conflito entre a essência e a aparência dos personagens. O que faz a comédia estar presente em todas as cenas, com ajuda do elenco afiado.
Inevitavelmente, em determinado ponto, os mafiosos na América vão descobrir o paradeiro da família e mandar eliminá-la. Não antes de Giovanni escrever suas memórias, para desespero do oficial Stansfield.
Apesar do tema violento, "A Família" é uma produção leve, com muitas referências aos filmes sobre a máfia e, claro, aos do próprio Martin Scorsese. Entre elas, a participação de Giovanni como palestrante na exibição de "Os Bons Companheiros" na cinemateca da cidade, uma ironia de Besson com seu amigo cineasta.
São Paulo - O que aconteceria com o ex-gângster e delator Henry Hill (Ray Liotta), de "Os Bons Companheiros" (um clássico de Martin Scorsese), ao entrar para o programa proteção de testemunhas depois de entregar toda a máfia do Brooklin? Essa é a base do diretor francês Luc Besson para contar a história de "A Família", com a benção do próprio Scorsese, que assina a produção.
Não se trata propriamente de uma continuação, mas de uma homenagem que traz Robert De Niro no papel de Giovanni Manzoni, cuja família está disfarçada no interior na Normandia, na França. Para completar o elenco, ele é acompanhado por sua mulher, Maggie (Michelle Pfeiffer), os filhos, Belle (Dianna Agron, de "Glee") e Warren (John D'Leo, de "O Lutador"), e o policial linha-dura Robert Stansfield (Tommy Lee Jones).
Já nas primeiras cenas é possível entender que ninguém ali consegue manter uma aparência equilibrada. Giovanni tortura o encanador que tentava enganá-lo; Maggie explode um mercado por se sentir insultada pelo vendedor e outros clientes; Warren cria um eficiente plano para extorquir dinheiro dos colegas de escola, enquanto Belle dá uma surra em adolescentes desinibidos.
Baseado no livro do escritor francês Tonino Benacquista, "Malavita" (que em inglês, curiosamente, foi chamado de "Goodfellas", nome original de "Os Bons Companheiros"), cria situações de humor justamente no conflito entre a essência e a aparência dos personagens. O que faz a comédia estar presente em todas as cenas, com ajuda do elenco afiado.
Inevitavelmente, em determinado ponto, os mafiosos na América vão descobrir o paradeiro da família e mandar eliminá-la. Não antes de Giovanni escrever suas memórias, para desespero do oficial Stansfield.
Apesar do tema violento, "A Família" é uma produção leve, com muitas referências aos filmes sobre a máfia e, claro, aos do próprio Martin Scorsese. Entre elas, a participação de Giovanni como palestrante na exibição de "Os Bons Companheiros" na cinemateca da cidade, uma ironia de Besson com seu amigo cineasta.