15 filmes da Netflix para quem ama comédias
Engraçadas sim, bobas jamais!
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2016 às 09h04.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h10.
São Paulo - Escolher um filme pra assistir na Netflix pode ser uma epopeia - principalmente quando se está procurando uma comédia. A gente te ajuda: selecionamos 15 filmes do gênero que, sim, vão fazer você rir, mas que não precisam apelar para isso.
Nessa comédia romântica de 1958, o galã Clark Gable interpreta um jornalista autodidata que não acredita no ensino da profissão em uma faculdade. Quando seu chefe pede que ele ajude a personagem de Doris Day, Erica Stone, a dar aulas para uma turma noturna de alunos de jornalismo, ele ridiculariza a sugestão. Ao se deparar com a beleza da professora, no entanto, ele começa a mudar de ideia - ou, pelo menos, a fingir que sim.
Com certeza um dos longas mais aclamados do diretor nova-iorquino Woody Allen, essa comédia é, acima de tudo, romântica. Aqui conhecemos a história de Alvy Singer, um comediante que faz análises cômicas do meio intelectual da cidade, e Annie Hall, personagem que dizem ter sido inspirada em sua intérprete, Diane Keaton.
Parisiense, milionário e tetraplégico, Philippe está fazendo entrevistas para encontrar um novo cuidador quando conhece Driss, um arrogante imigrante africano. O encontro se dá justamente em meio à seleção, quando o candidato fura a fila e pede que Philippe assine para ele um documento. A intenção do moço era seguir ganhando um auxílio desemprego do governo, mas o milionário surpreende e o convida a trabalhar por ali.
Lançado em 1964, esse foi o segundo, na longa lista de filmes inspirados na Pantera Cor-de-Rosa. O roteiro seguem o padrãozinho ao qual todos que vieram depois também aderiram: atrapalhado, o inspetor Jacques Clouseau se propõe a investigar um mistério de grandes proporções. Regularidades à parte, ele vale muito a pena: a maioria dos críticos o consideram o melhor entre todos os filmes da Pantera Cor-de-Rosa, e a atuação de Peter Sellers como Clouseau é simplesmente genial.
O filme parte de uma premissa maluca: Adolf Hitler acorda no século 21. A partir daí, são feitas reflexões extremamente necessárias sobre nossa sociedade. Quando o fuhrer decide de tornar um comediante, diz muitas verdades sobre a vida que levamos nos dias de hoje.
É possível ser uma miss de pancinha? A pequena Olive, de sete anos, quer tentar descobrir. Ela e sua família embarcam em uma Kombi amarela e vão do Novo México até a Califórnia em busca da coroa. Complicações que só os laços de sangue são capazes de reproduzir surgem no meio do caminho, já que cada um dos personagens está passando por seu próprio drama. Dá pra dar boas risadas e, ainda por cima, entender que todas as famílias do mundo têm suas dificuldades ;)
Um tempo depois de transar com um colega de classe, Juno faz uma descoberta terrível: está grávida. Adolescente e sensata, ela não se julga capaz de criar o bebê, e com a confiança dos pais passa a procurar por um lar confiável para o seu bebê. Como lidar com questões tão complicadas sendo ainda tão jovem? O filme retrata a situação com bom humor, sem deixar de lado as críticas e reflexões.
Interpretado por Ricardo Darín (presente quase todas as películas argentinas), encontramos aqui Roberto, um velho metódico e rabugento que vive sozinho em Buenos Aires. Quando tenta ajuda Jun, um chinês que não fala espanhol e tem um endereço marcado no braço, acaba se vendo atrelado a um problema indesejado: o local procurado pelo jovem costumava ser a loja de um tio, mas foi vendida há três anos. Com a ajuda de um motoboy, que traduz do chinês as falas de Jun para Roberto, descobrimos os mistérios da vida do asiático.
O filme de Wes Anderson (que também tem outros títulos ótimos na Netflix, como A Vida Marinha com Steve Zissou e a animação O Fantástico Sr. Raposo) mostra uma família de fato excêntrica. Como os outros longas do diretor, a história é contada de forma colorida e criativa, e o que poderia ser um simples drama familiar se torna uma experiência incrível.
Comédia romântica de 1934, Aconteceu Naquela Noite é um dos muitos sucessos do diretor Frank Capra. Como já sugere o título, a maior parte das ações se passam durante uma viagem de ônibus de uma noite, quando uma jovem herdeira e fugitiva conhece um charmoso jornalista. O filme foi feito antes do Código Hayes ser reforçado, obrigando toda produção hollywoodiana depois de 1934 a se preocupar com a moral e os bons constumes. Os diálogos aqui, portanto, são um pouquinho mais explícitos, e a história tem um tom levemente diferente dos demais filmes antigos desse gênero.
Nessa comédia nacional, três jovens amigos com síndrome de Down se inspiram no filme Thelma e Louise para sair em uma viagem inspiradora. Cada um deles tem um desejo em mente para a jornada: Aninha quer encontrar um marido, Márcio quer voar e Stalone quer conhecer o mar.
O título em português não tem nada a ver com o original: "Irene, a Teimosa". Como os dois títulos já nos fazem entender, esse clássico de 1936 nos traz a história de Godfrey e Irene. O primeiro se faz de mendigo para poder entrar em contato com a moça, uma socialite que faz a cabeça dele. Contratado como mordomo da casa dela, ele fica por dentro da dinâmica de sua família, e, aos poucos, vai aprendendo a lidar com todos.
Um filme argentino sem o Darín! (Não que ele nos incomode, mas, convenhamos, isso é uma raridade). Aqui, três personagens de uma cidade do interior têm missões que parecem simples, mas que vão mudar suas vidas. Um velhinho procura seu cão, um homem quer fazer o bolo perfeito para conquistar uma cliente e uma moça ganha um prêmio em um programa de TV. A história de todos eles se cruza na Patagônia.
Há boatos de que "As Branquelas", de 2004, tenha sido (nem que só um pouquinho) inspirado neste clássico de Billy Wilder. Estrelando Marilyn Monroe, este filme conta a história de dois homens que precisam se disfarçar de mulher - aqui, para fugir da máfia. Apesar de receber críticas hoje por retratar homens cisgênero se vestindo de mulher, na época o filme foi, de certa forma, revolucionário: quebrou regras culturais da época e foi boicotado pela mesma parcela da população que, hoje em dia, é contra os direitos LGBT.
Amaia vem do País Basco, ao norte da Espanha. Seus encantos deixam o jovem Rafael apaixonado - e fazem com que ele, que nunca na vida tinha saído de sua terra natal, a Andaluzia, vá atrás dela. Por circunstâncias do destino, ele acaba tendo que fingir ser basco, e, para isso, vai inventando mentira atrás de mentira.