Usar alargador na orelha pode prejudicar a carreira?
Confira o que levar em conta, segundo especialistas, em relação ao seu futuro profissional ao optar por usar um alargador de orelha
Camila Pati
Publicado em 21 de março de 2013 às 11h59.
São Paulo – Foi-se a época em que qualquer tatuagem , mesmo que discreta, precisava ser milimetricamente escondida antes de uma entrevista de emprego . “A percepção do mercado vem mudando em relação a isso há um bom tempo”, diz Emmanuele Mourão, consultora executiva de RH da De Bernt Entschev.
Mas se hoje as tatuagens já não fazem recrutadores torcerem o nariz, alguns acessórios, contudo, ainda podem causar certo desconforto dependendo da carreira ou da empresa escolhidas. É o caso dos alargadores de orelha, como são chamados os brincos que expandem o furo do lóbulo da orelha.
Apesar do uso deste acessório não ser novidade na humanidade - afinal sua história pode ter começado ainda no Egito antigo - aparecer com um desses em um ambiente corporativo mais formal ainda pode deixar gestores mais tradicionais de cabelo em pé.
EXAME.com consultou especialistas para saber como anda a aceitação dos brincos alargadores e os cuidados que uma pessoa deve ter antes de optar por desfilar no escritório com um. Confira o que eles disseram:
1Dependendo da carreira há mais ou menos resistência
“Para um processo seletivo para o cargo de diretor financeiro a gente não consegue conceber um profissional que se apresente com alargadores, não combina com a imagem da função”, diz Emmanuele.
Para ela, se a tatuagem é mais fácil de administrar até setores mais formais da economia, porque é possível escondê-las, com o alargador é diferente. “É um acessório mais agressivo e que fica mais visível”, explica.
A diretora técnica da consultoria de recrutamento Viva Talentos, Iracema Andrade, diz que não é comum jovens interessados em programas de estágio aparecerem com este tipo de brinco na orelha.
“É um percentual pequeno que vem para cá com alargadores na orelha, e, quando aparecem, geralmente estão direcionados para setores mais abertos, como o de criação, publicidade, propaganda, marketing e mídia”, diz. Ou seja, se as carreiras na indústria criativa comportam mais profissionais “ousados” no visual, as áreas financeira, jurídica, administrativa são as mais resistentes, na opinião dela.
2A cultura da empresa também é fator a ser levado em conta
Além do setor, a aceitação pode variar dependendo da cultura da empresa. Aparecer para uma entrevista de emprego no Peixe Urbano, por exemplo, ostentando um alargador não vai fazer a menor diferença para a equipe de RH da empresa.
“No Peixe Urbano, cultivamos a diversidade. Buscamos recrutar excelentes profissionais, com atitude empreendedora e foco em resultados e no trabalho em equipe, independente de seu estilo visual”, diz Maria Fernanda Ortega, diretora de gente& gestão da startup.
Portanto, o melhor é investigar o estilo da empresa. Na rede de lojas Uatt? a liberdade de expressão é ponto de partida para o processo de seleção, inclusive para os níveis hierárquicos mais altos. “A questão da apresentação é pouco importante, temos diversos colaboradores com alargadores, para nós o mais importante é que a pessoa queira trabalhar conosco e seja feliz”, diz Malu Corrêa, coordenadora de RH.
Por isso a valorização da diversidade (como é o caso do Peixe Urbano e da Uatt?) é um aspecto a ser levado em conta. “Acreditamos que esta diversificação enriqueça o ambiente jovem e descontraído da empresa, fomentando mais criatividade e troca de ideia entre os profissionais além de facilitar também o recrutamento e a retenção das melhores pessoas”, diz Maria Fernanda, do Peixe Urbano.
3Tamanho faz diferença
Eles podem ser discretos, com 2 milimetros, ou podem ser mais radicais e passar dos 40 milimetros de diâmetro. “Quando não é grande não chama muito a atenção”, concorda Emmanuele Um alargador mais sutil pode até passar despercebido, mas os maiores, com certeza vão saltar aos olhos em processos seletivos para posições em ambientes mais formais e tradicionais.
São Paulo – Foi-se a época em que qualquer tatuagem , mesmo que discreta, precisava ser milimetricamente escondida antes de uma entrevista de emprego . “A percepção do mercado vem mudando em relação a isso há um bom tempo”, diz Emmanuele Mourão, consultora executiva de RH da De Bernt Entschev.
Mas se hoje as tatuagens já não fazem recrutadores torcerem o nariz, alguns acessórios, contudo, ainda podem causar certo desconforto dependendo da carreira ou da empresa escolhidas. É o caso dos alargadores de orelha, como são chamados os brincos que expandem o furo do lóbulo da orelha.
Apesar do uso deste acessório não ser novidade na humanidade - afinal sua história pode ter começado ainda no Egito antigo - aparecer com um desses em um ambiente corporativo mais formal ainda pode deixar gestores mais tradicionais de cabelo em pé.
EXAME.com consultou especialistas para saber como anda a aceitação dos brincos alargadores e os cuidados que uma pessoa deve ter antes de optar por desfilar no escritório com um. Confira o que eles disseram:
1Dependendo da carreira há mais ou menos resistência
“Para um processo seletivo para o cargo de diretor financeiro a gente não consegue conceber um profissional que se apresente com alargadores, não combina com a imagem da função”, diz Emmanuele.
Para ela, se a tatuagem é mais fácil de administrar até setores mais formais da economia, porque é possível escondê-las, com o alargador é diferente. “É um acessório mais agressivo e que fica mais visível”, explica.
A diretora técnica da consultoria de recrutamento Viva Talentos, Iracema Andrade, diz que não é comum jovens interessados em programas de estágio aparecerem com este tipo de brinco na orelha.
“É um percentual pequeno que vem para cá com alargadores na orelha, e, quando aparecem, geralmente estão direcionados para setores mais abertos, como o de criação, publicidade, propaganda, marketing e mídia”, diz. Ou seja, se as carreiras na indústria criativa comportam mais profissionais “ousados” no visual, as áreas financeira, jurídica, administrativa são as mais resistentes, na opinião dela.
2A cultura da empresa também é fator a ser levado em conta
Além do setor, a aceitação pode variar dependendo da cultura da empresa. Aparecer para uma entrevista de emprego no Peixe Urbano, por exemplo, ostentando um alargador não vai fazer a menor diferença para a equipe de RH da empresa.
“No Peixe Urbano, cultivamos a diversidade. Buscamos recrutar excelentes profissionais, com atitude empreendedora e foco em resultados e no trabalho em equipe, independente de seu estilo visual”, diz Maria Fernanda Ortega, diretora de gente& gestão da startup.
Portanto, o melhor é investigar o estilo da empresa. Na rede de lojas Uatt? a liberdade de expressão é ponto de partida para o processo de seleção, inclusive para os níveis hierárquicos mais altos. “A questão da apresentação é pouco importante, temos diversos colaboradores com alargadores, para nós o mais importante é que a pessoa queira trabalhar conosco e seja feliz”, diz Malu Corrêa, coordenadora de RH.
Por isso a valorização da diversidade (como é o caso do Peixe Urbano e da Uatt?) é um aspecto a ser levado em conta. “Acreditamos que esta diversificação enriqueça o ambiente jovem e descontraído da empresa, fomentando mais criatividade e troca de ideia entre os profissionais além de facilitar também o recrutamento e a retenção das melhores pessoas”, diz Maria Fernanda, do Peixe Urbano.
3Tamanho faz diferença
Eles podem ser discretos, com 2 milimetros, ou podem ser mais radicais e passar dos 40 milimetros de diâmetro. “Quando não é grande não chama muito a atenção”, concorda Emmanuele Um alargador mais sutil pode até passar despercebido, mas os maiores, com certeza vão saltar aos olhos em processos seletivos para posições em ambientes mais formais e tradicionais.