Redação Exame
Publicado em 11 de dezembro de 2025 às 11h59.
O setor financeiro adora falar em otimização máxima, mas a verdade é que nem todo líder tem tempo, ou energia, para ajustar cada detalhe do próprio planejamento financeiro.
A especialista Christine Benz, diretora de finanças pessoais da Morningstar e autora do livro Como se Aposentar, defende uma abordagem mais prática: um plano “bom o suficiente” que permita alcançar os objetivos com menos estresse e mais eficiência.
Para executivos e profissionais com grandes responsabilidades e pouco tempo, Benz propõe quatro estratégias financeiras simples, que podem ser aplicadas com facilidade, sem comprometer o desempenho, a rentabilidade ou o futuro financeiro. As informações foram retiradas da CNBC Make It.
Ao contrário do modelo tradicional, que começa pelo controle de gastos para só depois definir quanto economizar, o orçamento reverso inverte a lógica. A ideia é escolher um percentual fixo da renda, por exemplo, 15%, e automatizar esse valor para poupança ou investimentos logo no início do mês. O restante pode ser usado como quiser.
“Se você economiza de forma consistente, elimina a necessidade de fazer várias outras coisas”, afirma Benz.
Ela destaca que, mesmo com uma carteira de investimentos mediana, uma taxa de poupança sólida compensa erros pontuais na alocação de ativos.
O modelo é ideal para quem precisa manter foco na operação de uma empresa ou em decisões de alto impacto, sem negligenciar a construção de patrimônio.
A tentação de tentar “bater o mercado” acompanha muitos investidores. No entanto, dados da Morningstar mostram que, entre os fundos de ações de grandes empresas nos EUA, apenas 8% superaram o índice S&P 500 nos últimos dez anos.
A alternativa mais eficaz, segundo Benz, é apostar nos fundos de índice (index funds), que replicam a performance de índices de mercado com taxas muito mais baixas e risco diluído.
“Eles oferecem exposição diversificada com uma única aplicação. É a interseção perfeita entre otimização e simplicidade”, explica. Para líderes corporativos, é uma forma de aplicar capital pessoal ou institucional com previsibilidade, baixo custo e alinhamento ao longo prazo.
Concentrar recursos em uma única instituição financeira confiável pode parecer óbvio, mas muitos profissionais ainda mantêm múltiplas contas, cartões e aplicações dispersas, o que dificulta a gestão, a análise de performance e até a tomada de decisões estratégicas.
“Reduzir o número de relacionamentos financeiros é uma prática excelente”, afirma Benz. Para ela, não se trata de comodismo, mas de otimização de tempo e energia, especialmente quando se lida com decisões financeiras complexas no ambiente corporativo.
A recomendação é escolher instituições que ofereçam boa rentabilidade, serviços integrados — como contas, cartões e investimentos — e plataformas intuitivas. Isso facilita tanto o controle do dia a dia quanto eventuais auditorias, transições societárias ou planejamentos sucessórios.
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