SERGIO LUIS BUNIAC
35 anos Natural de São Paulo (SP) Diretor de planejamento estratégico
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h33.
Quem já chefiou uma equipe de pessoas mais jovens sabe muito bem que essa não é tarefa das mais fáceis. Imagine, então, em país estrangeiro, chefiando nativos. Adicione a isso uma boa dose de cobrança por resultados e o que se tem é o ambiente-panela-de- pressão que o engenheiro politécnico Sérgio Buniac vivenciou durante um ano. Buniac era o responsável pelas vendas para toda a América Latina de acessórios para celulares da Motorola, uma empresa que perdeu a liderança e vem atravessando uma crise duradoura. "Freqüentemente, meus subordinados usavam a estratégia da língua para o confronto" , diz Buniac. "Diziam sempre que não compreendiam o que eu falava, quando na verdade eu sabia que haviam entendido." Isso aconteceu no ano passado, quando o paulistano esteve trabalhando na matriz da empresa, em Chicago. Buniac deveria ficar dois anos apenas, mas foi convidado para esticar o prazo - em parte pelo bom trabalho, em parte pelo curso de MBA Executivo que fazia na Universidade de Chicago. Quando conseguiu o diploma, Buniac recebeu proposta para ficar, mas optou por voltar para o Brasil por decisão familiar. Aqui, assumiu o cargo de diretor de planejamento e estratégia. Não enfrenta mais os problemas de idioma, mas não conseguiu se livrar da pressão por resultados. "Gosto de superar desafios" , diz Buniac. "Ou você falha, ou você cresce." Até agora, nada de falhas.
Quem já chefiou uma equipe de pessoas mais jovens sabe muito bem que essa não é tarefa das mais fáceis. Imagine, então, em país estrangeiro, chefiando nativos. Adicione a isso uma boa dose de cobrança por resultados e o que se tem é o ambiente-panela-de- pressão que o engenheiro politécnico Sérgio Buniac vivenciou durante um ano. Buniac era o responsável pelas vendas para toda a América Latina de acessórios para celulares da Motorola, uma empresa que perdeu a liderança e vem atravessando uma crise duradoura. "Freqüentemente, meus subordinados usavam a estratégia da língua para o confronto" , diz Buniac. "Diziam sempre que não compreendiam o que eu falava, quando na verdade eu sabia que haviam entendido." Isso aconteceu no ano passado, quando o paulistano esteve trabalhando na matriz da empresa, em Chicago. Buniac deveria ficar dois anos apenas, mas foi convidado para esticar o prazo - em parte pelo bom trabalho, em parte pelo curso de MBA Executivo que fazia na Universidade de Chicago. Quando conseguiu o diploma, Buniac recebeu proposta para ficar, mas optou por voltar para o Brasil por decisão familiar. Aqui, assumiu o cargo de diretor de planejamento e estratégia. Não enfrenta mais os problemas de idioma, mas não conseguiu se livrar da pressão por resultados. "Gosto de superar desafios" , diz Buniac. "Ou você falha, ou você cresce." Até agora, nada de falhas.