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Salário de americanas de até 30 anos é maior que de homens

Em cidades como Atlanta, profissionais solteiras e sem filhos podem receber até 21% mais do que homens com mesmo perfil

Alta qualificação coloca mulheres no topo de melhores salários

Alta qualificação coloca mulheres no topo de melhores salários

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 11 de maio de 2011 às 14h44.

São Paulo - A remuneração oferecida para mulheres americanas com idade entre 22 e 30 anos, finalmente, ultrapassou o salário oferecido para homens com o mesmo perfil. É o que indica pesquisa da Reach Advisors, divulgada pela Revista Time.

De acordo com o estudo, em 2008, profissionais nesta faixa etária, solteiras e sem filhos têm uma renda 8% maior que a de homens com o mesmo perfil. A média foi obtida a partir de um estudo da remuneração oferecida em 147 cidades americanas.

Essa já era uma tendência para as grandes cidades. No entanto, a pesquisa mostra que, pela primeira vez, as mulheres jovens estão recebendo mais também nas pequenas cidades.

Atlanta, na Geórgia, foi a cidade onde a diferença salarial ficou mais nítida. Lá, as mulheres recebem uma remuneração anual 21% maior que a dos homens. Em Nova York, o salário delas é 17% maior.

Entre outros fatores, essa revolução na tendência dos salários femininos está ligada ao fato de que, nos Estados Unidos, as mulheres estão estudando mais do que os homens.

De acordo com o Census Bureau, 35% das americanas de 25 a 29 anos já concluíram a graduação. Enquanto, apenas 27% dos americanos detém este título.

Para completar, a pesquisa mostra que 9% das jovens americanas têm um título de pós-graduação. Dos homens, apenas 6% continuaram os estudos após a faculdade.

Confira a Tabela de Salários do Site Exame

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