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Saiba como elaborar um bom currículo em inglês

Oportunidades no mercado de trabalho internacional pedem um currículo mais conciso, porém contextualizado; confira o modelo

Vista da Ilha de Manhattan, onde fica o centro financeiro de Nova York: um currículo bem feito pode ser o passaporte para uma oportunidade nos Estados Unidos

Talita Abrantes

Publicado em 16 de outubro de 2010 às 14h29.

São Paulo -- Surgiu uma oportunidade de emprego em uma empresa estrangeira e, para se candidatar, você precisa enviar um currículo em inglês. A sua primeira reação é adaptar seu currículo em português com o auxílio de uma ferramenta de tradução da internet? Cartão vermelho.

"Fazer um currículo do inglês não é um trabalho de tradução", afirma Carol Olival Trovó, diretora pedagógica do Wall Street Institute. "A orientação de currículo é diferente".

Além de mais objetivo e curto, o currículo feito sob medida para empresas estrangeiras deve ser mais focado nos resultados. Por outro lado, para que o recrutador entenda seu perfil profissional, é preciso também contextualizar algumas informações - como incluir uma breve descrição da importância das companhias nacionais em que você trabalhou.

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Confira o modelo de currículo em inglês e os sete passos para elaborá-lo:

1. Informações Pessoais
Seja em inglês, em português ou em outro idioma, currículo bom precisa ter informações objetivas. Então, nada de rodeios na hora de elaborá-lo.

Essa lógica já deve estar presente no campo de informações pessoais. Por isso, não é necessário incluir número de documentos, endereço ou mesmo uma foto do candidato. Segundo Carol,  basta informar  o nome completo, telefone e e-mail para contato.

2. Objetivo
Nesse ponto, não vale ser pós-moderno e plural. Defina claramente a posição para a qual você está se candidatando. Não ultrapasse uma linha.

3. Resumo
Em quatro linhas, apresente-se para o recrutador. Aponte suas principais realizações e habilidades coerentes com a oportunidade em questão.

4. Competências
Para os candidatos mais seguros, a dica é listar suas principais características no campo Core Competencies.

Escreva no máximo seis aspectos do seu perfil profissional que sejam relevantes para o processo seletivo em questão. Mas lembre-se: não basta jogar adjetivos vazios nesse espaço. Você precisa ter dados e fatos suficientes para justificá-los na hora da entrevista.


5. Experiência Profissional
Nesse campo, inclua apenas as principais ocupações que teve ao longo da sua carreira.

Se você só trabalhou em companhias nacionais, vale adicionar uma breve descrição da empresa. "Explique, em uma linha, a área de atuação e a relevância para o mercado brasileiro", diz a diretora.

6. Educação
A melhor maneira para organizar toda a sua trajetória educacional é seguir uma ordem cronológica. Assim, comece dos cursos mais recentes para os mais antigos.

Dê preferência àqueles que ofereceram certificação internacional e que são coerentes com o cargo em questão. Exceto graduação e outras experiências acadêmicas, exclua cursos concluídos há mais de cinco anos.

7. Idiomas
"Na hora de falar sobre suas capacidades linguísticas, as pessoas têm o costume de mentir sutilmente", afirma Carol. Nem sempre, essa postura é resultado de má-fé. "É um problema de mercado mesmo. É difícil classificar os nívels de fluência".

A dica para driblar esse risco é tirar um diploma de proficiência em língua estrangeira, como o TOEFL (Test of English as a Foreign Language) e o IELTS (International English Language Testing System).

Feito isso, basta informar a sua pontuação na prova e a descrição das suas habilidades com o idioma. Confira o modelo de currículo em inglês

Leia mais: Ginga de brasileiro não é suficiente para carreira global

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