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Da Redação
Publicado em 3 de junho de 2013 às 16h36.
São Paulo - No meu último artigo, no mês passado, revisei alguns aspectos do comportamento à mesa que são realmente inadmissíveis. Agora, vamos conversar um pouco sobre aqueles pecados que não são tão graves e podem ser perdoados. Vale conhecer também os hábitos que vão deixá-lo sempre bem na foto, esteja você em qualquer país que partilhe dos nossos mesmos hábitos. Sinal amarelo para:
• Refrigerantes à mesa — Não é muito correto, mas vá lá. Só prometa que, numa situação de maior formalidade, ou num espaço gourmet, você trocará o refrigerante zero por água.
• Não aceitar o couvert — Acho que esta é uma boa tática para quem quer otimizar gastos à mesa ou tentar manter a dieta alimentar.
• Sinal verde para — Disposição para conhecer o novo. Adoro o ditado que diz que gente educada tem boca educada. Assim, abra-se ao novo e esteja sempre disposto a provar o novo à mesa. Nada mais chato e nada mais feio do que ser enjoado para comer: em crianças a gente tolera. Um adulto, porém, numa refeição de negócios? É de matar!
• Não ter pressa — Saiba partilhar uma mesa com outras pessoas e demonstrar seu apreço por isso. Seja sensível, para jamais demonstrar que a comida à sua frente é mais importante do que a companhia das pessoas ao seu redor.
• Demonstrar vontade de colaborar — Por mais que você tenha sido convidado para a refeição, tão logo a conta chegue à sua mesa, ofereça-se para dividir as despesas. Cada vez mais é bem-visto e benquisto o ser humano que jamais transmite aos outros a sensação do levar vantagem ou aproveitar-se de qualquer situação. E, caso seu anfitrião insista em arcar com a despesa, aceite e agradeça.
Sei que deixei de listar vários detalhes que seguramente diferenciam os refinados dos demais seres humanos. Mas, de qualquer forma, a proposta foi fazer com que você, caro leitor, se mantivesse atento a esses itens sobre os quais já falamos em edições muito anteriores a esta. Agora é com você: arregace as mangas e passe a praticar com mais frequência, pois, nesse caso, o hábito faz, sim, o monge!