Quando vale a pena aceitar uma contraproposta?
O que avaliar quando, diante da possibilidade de mudar de empresa, surge a chance de permanecer na atual
Talita Abrantes
Publicado em 25 de julho de 2012 às 15h06.
São Paulo – Apesar dos solavancos do mercado, em alguns setores, a guerra por profissionais qualificados segue a todo vapor. Neste contexto, as empresas estão apostando todas as suas fichas para manter os melhores longe do exame demissional. A contraproposta é uma dessas estratégias. Mas o que pesar diante da possibilidade de continuar na mesma empresa com um salário mais competitivo?
O primeiro passo, de acordo com especialistas ouvidos por EXAME.com, é avaliar o que levou você a mirar oportunidades profissionais para além da atual empresa. Se o salário mais atraente foi a única razão para essa transição de carreira, faz sentido aceitar a contraproposta e permanecer na atual empresa.
Agora, se acordar todos os dias já fazendo uma contagem regressiva para o fim do expediente virou rotina na sua vida, avalie com mais profundidade a questão.
Lembre-se: um salário mais robusto no fim do mês não tornará seu chefe mais simpático, o trabalho menos entediante e a pressão mais, digamos, suportável. Ao contrário. Por ganhar mais, é bem possível que as demandas aumentem no perímetro da sua baia.
Plano de carreira
Por outro lado, é essencial checar o custo benefício da contraproposta para o seu futuro profissional. Tendo em vista isso, coloque na balança (e, se possível, na mesa do seu chefe) quais as suas perspectivas de carreira caso opte continuar na atual empresa ou topar o novo horizonte profissional.
Se a equação for negativa para a companhia atual, não pestaneje em declinar a contraproposta. Afinal, de nada adianta receber um aumento salarial hoje se isso demandar alguns anos de atraso para o seu progresso na carreira.
Agora, não vale aceitar a contraproposta apenas por medo do frio na barriga que toda transição pressupõe. Uma temporada na zona de conforto não é saudável para nenhuma trajetória profissional.
Por isso, para além do reajuste salarial, vale também negociar outros itens com o chefe atual (caso opte por permanecer na empresa) como novos projetos, uma equipe maior, um programa de especialização, entre outros.
Vale lembrar também que a companhia preterida dispendeu tempo e dinheiro para selecionar seu nome. Por isso, muita gentileza e seriedade ao informar que revogou da sua decisão de aceitar o emprego.
São Paulo – Apesar dos solavancos do mercado, em alguns setores, a guerra por profissionais qualificados segue a todo vapor. Neste contexto, as empresas estão apostando todas as suas fichas para manter os melhores longe do exame demissional. A contraproposta é uma dessas estratégias. Mas o que pesar diante da possibilidade de continuar na mesma empresa com um salário mais competitivo?
O primeiro passo, de acordo com especialistas ouvidos por EXAME.com, é avaliar o que levou você a mirar oportunidades profissionais para além da atual empresa. Se o salário mais atraente foi a única razão para essa transição de carreira, faz sentido aceitar a contraproposta e permanecer na atual empresa.
Agora, se acordar todos os dias já fazendo uma contagem regressiva para o fim do expediente virou rotina na sua vida, avalie com mais profundidade a questão.
Lembre-se: um salário mais robusto no fim do mês não tornará seu chefe mais simpático, o trabalho menos entediante e a pressão mais, digamos, suportável. Ao contrário. Por ganhar mais, é bem possível que as demandas aumentem no perímetro da sua baia.
Plano de carreira
Por outro lado, é essencial checar o custo benefício da contraproposta para o seu futuro profissional. Tendo em vista isso, coloque na balança (e, se possível, na mesa do seu chefe) quais as suas perspectivas de carreira caso opte continuar na atual empresa ou topar o novo horizonte profissional.
Se a equação for negativa para a companhia atual, não pestaneje em declinar a contraproposta. Afinal, de nada adianta receber um aumento salarial hoje se isso demandar alguns anos de atraso para o seu progresso na carreira.
Agora, não vale aceitar a contraproposta apenas por medo do frio na barriga que toda transição pressupõe. Uma temporada na zona de conforto não é saudável para nenhuma trajetória profissional.
Por isso, para além do reajuste salarial, vale também negociar outros itens com o chefe atual (caso opte por permanecer na empresa) como novos projetos, uma equipe maior, um programa de especialização, entre outros.
Vale lembrar também que a companhia preterida dispendeu tempo e dinheiro para selecionar seu nome. Por isso, muita gentileza e seriedade ao informar que revogou da sua decisão de aceitar o emprego.