Quais são os principais medos do dia a dia de trabalho?
Pesquisa da Robert Half mostra os principais sustos das rotinas dos profissionais e como superá-los
Repórter
Publicado em 31 de outubro de 2023 às 07h07.
No dia 31 de outubro é celebrado o Halloween e essa data internacional tem ganhado relevância no Brasil, com residências, escolas e até empresas e comércios realizando eventos em comemoração ao “Dia das Bruxas”.
Mas por que tantas pessoas se interessam por essa data? O fato de ela brincar com o medo, algo universal, é um bom palpite.
Trazendo esse tema para o mundo corporativo, quais são os principais medos que podem aparecer na rotina dos profissionais atualmente? Segundo estudo da Robert Half, realizado com 1.035 profissionais por meio do LinkedIn, entre os principais medos estão:
- 56% indicaram a identificação de erros no trabalho executado pouco antes da entrega,
- 22% o surgimento de uma reunião inesperada,
- 15% o recebimento de um e-mail com prazo urgentíssimo,
- 7% a queda de energia durante call.
“O desafio de lidar com pressão, expectativas, divergências e conflitos nas organizações é complexo e pode se tornar insalubre se não for devidamente administrado. Não raramente, alguns profissionais trocam de empresas várias vezes até descobrir que a raiz da questão não estava na empresa, no chefe ou nos colegas, mas na ansiedade inerente ao ato de trabalhar,” afirma Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half América do Sul.
Para que grande parte das situações seja encarada de forma mais tranquila, o desenvolvimento das habilidades comportamentais é fundamental. De acordo com a 25ª edição do ICRH, as soft skills mais valorizadas atualmente são:
- Trabalho em equipe e colaboração (69%),
- Resiliência e adaptabilidade (66%),
- Pensamento crítico e capacidade de resolução de problemas (56%),
- Comunicação clara e objetiva (53%),
- Inteligência emocional (49%).
Profissionais que cultivam essas competências não apenas auxiliam na promoção de um ambiente de trabalho mais saudável, como também se tornam mais bem preparados para enfrentar os imprevistos do dia a dia, afirma Mantovani.
"A capacidade de trabalhar em equipe permite que se enfrentem os desafios juntos, compartilhando conhecimentos e experiências. A resiliência, por sua vez, capacita os profissionais a se ajustarem rapidamente às mudanças, o que acelera o processo de recálculo de rotas, quando necessário."
"O pensamento crítico permite antecipação a possíveis obstáculos com a implementação de soluções inovadoras. Já a comunicação eficaz estabelece expectativas claras, minimizando mal-entendidos que muitas vezes levam a situações inesperadas. Por fim, a inteligência emocional é fundamental, porque prepara os profissionais a lidarem com condições estressantes de maneira mais controlada e consciente,” afirma o diretor.