Professor de português dá uma dica para quem quer melhorar a comunicação
"A pior consequência para uma marca, um produto, uma ideia (e uma pessoa!) está na incompreensão textual", escreve Diogo Arrais
Da Redação
Publicado em 9 de julho de 2019 às 14h09.
Última atualização em 9 de julho de 2019 às 14h11.
Que espaço a Escrita e o Texto cuidadosos ocupam no seu dia a dia? A resposta pode demonstrar os porquês de talentos ainda pouco compreendidos pelo Mercado de Trabalho.
Na vida estudantil comum do brasileiro, há uma espécie de alívio quando as avaliações normativas (Ensino Médio e Ensino Superior) deixam de existir:
“Nunca mais, meu Deus, precisarei daqueles dígrafos, do conceito sobre Anáfora, da Análise Sintática, da assertividade no Tópico Frasal etc.”
Lamento informar, mas a ciência sobre uma vírgula antes das conjunções adversativas é o que leva o sujeito a um posto de clareza na apresentação do eslaide na palestra sobre um produto revolucionário.
A pior consequência para uma marca, um produto, uma ideia (e uma pessoa!) está na incompreensão textual. Se o ouvinte não entende, o fracasso já se fez.
Por isso, tem grande importância a preparação vocabular: pensar muito bem antes de proferir, ensaiando naturalmente os textos que compõem o viver.
Como exemplo de exercício, reflitamos: quantas palavras novas buscamos, a fim de que deixemos a educação, a liderança e a gentileza como sinônimos de nossos serviços?
A literatura clássica é a fonte a ser apreciada: está nela a água mais límpida a quem busca ser didático, criativo e (por que não?) sensível.
É impossível ter o aplauso de uma plateia sem contar uma história emocionante, com pausas respeitosas, no ritmo e no volume que agradam aos ouvidos.
Podemos ser muito diferentes e mais encantadores, usando as Mídias Sociais e os aplicativos de mensagem urgente para aplicar o texto ordenado (Pontuação, Concordância, Pronome, Verbo, Ortografia).
Quanta produtividade tem o profissional cauteloso com as publicações! Ele sempre revisará a mensagem (e mesmo assim estará preparado para eventuais correções).
Quando me questionam sobre a falta da oportunidade, do emprego, do bom relacionamento, eu lamento sim, mas fico a pensar: “Como essa boa pessoa convive com a nossa Língua Portuguesa?”
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DIOGO ARRAIS
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Autor Gramatical pela Editora Saraiva
Professor de Língua Portuguesa