Carreira

Preparado para o futuro?

Evite os "normais". Eles não fazem história

Ilustração - Homem segura biruta de vento (Adams Carvalho/EXAME.com)

Ilustração - Homem segura biruta de vento (Adams Carvalho/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2013 às 14h24.

São Paulo - O Brasil vive hoje um momento que traz enormes possibilidades de construção do futuro e nos permite vislumbrar anos de prosperidade para a economia do país na esteira do agronegócio. 

E isso se deve às crescentes exportações de alimentos, abertura de mercados, bioenergia e contínua melhoria da competitividade do setor rural. 

Tanto o PIB brasileiro como o do agronegócio crescerão a taxas superiores a 5,5% ao ano. Aos gestores, é necessário um permanente olhar voltado ao mercado, fazendo os ajustes necessários para que continuemos competitivos. Deve-se focar, ao menos, em três fatores fundamentais. Vamos a eles: 

1 O cliente

Essencial em toda empresa é ter clientes satisfeitos. Portanto, pergunte a si mesmo e à sua equipe, sempre: "Encantamos e surpreendemos nossos clientes?". Se você tem poucos colaboradores com esse perfil, privilegie-os. 

2 Custos e resultados

A forma mais fácil de ganhar dinheiro é deixar de perdê-lo. Parece básico, mas poucos o fazem com a devida profundidade. Elimine o supérfluo, ou seja, tudo que não gera valor ao cliente. 

3 A Equipe

O mais importante: as pessoas. Tenho aqui duas regras de ouro. Separe os que vêm até você com problemas e soluções, com propostas de melhoria, daqueles que vêm para dizer que não dá, que é impossível. Francamente, você não precisa das pessoas do segundo grupo. Elas não fazem nada pelo negócio e muito menos pelo cliente. Em segundo lugar, olhe para os "gerundiais". Ele ou eles estão sempre olhando, analisando, pensando. Enfim, postergando. 

Fique atento a esse vocabulário típico dos perdedores. Livre-se deles. Valorize os que constroem de verdade. Celebre com eles. Reconheça suas pequenas e grandes contribuições. Valorize quem ousa, cria e assumi riscos. Evite "os normais". A mediocridade não faz história. 

Estamos na era de ouro. Nossos pais e avós não tiveram esse privilégio — oportunidade única para fazer a história. Você tem dez anos para crescer, brilhar, inspirar, construir e contribuir para um Brasil soberano, economicamente pujante e socialmente justo.

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